Foras de Lei

Agora percebe-se porque razão há falta de efectivos nas Forças policiais. Está explicado, finalmente, qual a razão pela qual não há garantias de se instalar na vida pública do país, e em todas as áreas que o exigem, eficaz segurança, apesar dos apelos para aumento de mais elementos, que chegam dos quartéis dos guardiões que dizem estar ao serviço da população, que quer viver a vida em condições de estabilidade, e com confiança nos agentes que envergam uma farda com responsabilidade e que têm de prestar contas ao país. A estes juntam-se-lhes outros agentes de área diferente e ainda mais responsáveis, que os absolve dos crimes praticados que os levaram a tribunal e a julgamento. Um polícia, comandante ainda por cima, que ao que parece tem tempo de sobra para brincar aos jogos com menores, via computador e envia mensagens de carácter sexual, explicitamente, foi reconduzido no trabalho(!) que mal desempenha, e que tange a garotice, por um Tribunal de outra “relação”, que não sabemos de que tipo e em que grau, mas constituído por certo, por Juízes de toga e de sapiência, com a justificação de que o tal polícia não repetirá a façanha condenável, mas, pouco, porque compreensível. Posto isto, e de volta ao “Posto”, o polícia mais os juízes que agora se solidarizaram com o acusado de crime de ofensa grave com a braguilha ciber-exibida destapada, estão de mãos limpas e consciência mal lavada, para em conjunto jogarem todos o tal jogo sexual, com que o polícia justificou e definiu o acto, e se defendeu como atenuante para obtenção de perdão ou de redução de pena. A partir de agora, e já com o polícia de regresso ao trabalho e às mensagens electrónicas para as moças, já podemos dizer que houve aumento de efectivos no quartel aonde ele presta serviço, e no jogo que a todos entretém. Não precisam de queixarem-se mais de falta de agentes para o desempenho das tarefas diversas que lhes são atribuídas. O que é urgente é tirá-los da frente do PC envenenado, e mandá-los para a rua patrulhar. Num país assim, é caso para dizer - “estamos feitos!”

Joaquim A. Moura