(Femicídio), Violência Familiar

O que é que está a falhar?!

Quando se desconstrói tudo (o homem, a mulher uma família, o casamento, a sexualidade, a autoridade dos pais, professores, polícias, tribunais, os fundamentos da moral, etc., até o simples conceito de homicídio, agora (Femicídio), pergunta-se o que está a falhar?

Uma sociedade que apregoa os valores dos direitos humanos e da igualdade, mas vive sob o império do materialismo filosófico e do relativismo moral, que são os modelos ideais que governam as universidades e o mundo ocidental há mais de 200 anos, produz necessariamente uma maioria de cidadãos incapazes de encontrarem sentido para a vida quando esta se torna difícil por razões económicas, sentimentais e ou outras.

Quando o caminho da vida dá num beco sem saída, nada tem valor e sentido e a saída é viela, a destruição e morte.

A resposta do pensamento dominante à violência doméstica é mais violência.

Devia-se promover a associação do tipo alcoólicos incógnitos, mas para dos “separados anónimos”.

Permitia às pessoas descarregar as mágoas que trazem consigo e ouvir outras.

Que eu saiba, ao fim de alguns anos de casamento as pessoas começam a descarregar no outro tudo que não descarrega na pessoa certa (patrão, colega a sogra etc...) nasce os conflitos, até se tornar num monstro incapaz de pensar, porque já está anestesiado, logo alguém é o elo mais fraco.

A maior parte das vezes, é o “silêncio” o maior culpado. As pessoas não falam, sentem-se magoadas, é escalada de violência que só termina com a separação dos dois.

Se houvesse um ambiente propício onde as pessoas pudessem falar, seria o mais acertado!

Esta do Femicídio é nova, a palavra homicídio não tem a ver com o sexo do assassinado ou do assassino.

Infelizmente os homicídios em Portugal (e no mundo) são números elevados já no início do ano, enquanto andarmos a discutir o género, provavelmente não chegamos lá ou até mesmo sexo dos anjos.

Cada dia que passa, novos os casos cada vez mais atrozes no seu desfecho.

Pois o homicídio acontece diariamente embora de causas domésticas, e seja mais nojento quando envolve seres claramente inocentes, dá vontade de pedir o regresso da pena de morte...

Quando um dito juiz absolve um asqueroso que bate numa mulher, baseando-se na bíblia, como pode haver justiça?!!

Temos uma lei parola, à medida dos juízes que a judiciam?

Se alguém apelidasse, este ou aquele de caloteiro, vai a tribunal e o juiz dá a sentença, com direito a indemnização, a ver vamos se não falou a verdade...

Já em caso de violência contra as mulheres, os “machistas” dos juízes, absolvem os culpados! Vão em paz e o sr, vos acompanhe...

É tempo de parar, pensar e olhar, quando se fala que as instituições vão reunir, mais o governo, será que haverá o antídoto para estancar todos estes atos brutais?

Vamos acreditar que sim, quando houver uma unicidade de esforços de todos os intervenientes.

J M Abreu