Eleições regionais

Está muito próximo o dia das eleições regionais e convém cada um ir refletindo sobre o que tem sido a desgarrada laranja ao longo de várias décadas. Será que numa sociedade livre e democrática, em condições normais é possível um partido político ganhar eleições 40 e tal anos seguidos? É claro que não. Tem que haver anormalidade para que assim seja. O partido politico que nos tem governado criou raízes para que assim seja. A sociedade madeirense está sob controlo absoluto laranja. Começa na administração pública, nas empresas publicas, nas nomeações de cargos de confiança politica, nos clubes e associações desportivas, nas ditas casas do povo, na concessão de subsídios a rodos que mais não visa do que a manutenção de cargos, chuchas e outras benesses.

Mete dó saber que uma boa parte dos impostos que pagamos é para fazer a cama para muitos parasitas se deitarem.

O secretário Calado, que é calado mas é só de nome, que tem 2 assessores para a comunicação social e que não se dá por eles a não ser quando andam em campanha eleitoral, anda numa roda viva à caça do voto junto dos trabalhadores de empresas da região cuja finalidade é uma lavagem de cérebro em véspera de eleições. Ou será que os aconselha a irem trabalhar e viver para os Açores onde pagam bem menos impostos e será que também lhes pergunta se concordam que os impostos que pagam cá devem ser canalizados para futebol profissional e outras modalidades desportivas também profissionais. De facto se não for o PSD/M a governar a ilha é uma chatice. O Sol deixará de aparecer, os dias serão sempre de nevoeiro e o mar que rodeia a ilha desaparecerá.

Após a implementação da República no século passado, foi criada uma lei que proibia os analfabetos de votarem. Depois há os ignorantes que pura e simplesmente ignoram o que se passa à sua volta. Uns e outros são a base do sucesso do PSD/Madeira ao longo de tantos anos.

A recusa de Albuquerque em participar num debate com Paulo Cafofo no âmbito da campanha para as eleições regionais do próximo domingo demonstra bem o calibre deste político que, não passa de um cacique primário que julga não ser necessário o referido debate uma vez que a ilha é habitada por ovelhas e carneiros