Ética dos benfiquistas

Na edição do passado domingo, um leitor identificado, escreveu nesta coluna sobre a ética dos benfiquistas. Primeiro, eticamente, ao não se identificar, mostrou ser uma pessoa sem bolas no sítio certo. Tudo o que escreveu, sobre os casos dos e-mails e toupeira, condiz com a verdade, mas totalmente crápula. O senhor Zorro (vou chamá-lo assim devido ao mistério por trás da capa), que me diga onde está patente um único caso de corrupção desportiva? O senhor Zorro, certamente deve estar a referir-se aos 2 penaltis a favorecer o Chaves frente ao FC Porto não assinalados, ao voo para a relva em Gelsenkirchen, ao cartão vermelho perdoado a Felipe em Setúbal pelo árbitro que assiste ao jogos no Dragão de camarote. Ou aos jogos de futebol e modalidades do processo cashball, no qual o principal arguido teve de pagar 60 mil euros para ver o sol. Certamente, que não estava a invocar o comprovado caso em que um vice-presidente de um clube, ordena um depósito na conta de um árbitro auxiliar, isto antes de uma visita aos Barreiros com o Marítimo pela frente. E por falar em Marítimo, lembra-se do golo limpinho que marcou em Alvalade e que dava o empate? Mas, à semelhança dos exemplos que atrás citei, parece que o VAR teve de arrancar tipo Usain Bolt para o WC e não viu os lances. A dor da necessidade chega quando menos queremos... O Benfica lidera na Liga, na II Liga, nos Sub-23, em Juniores, Juvenis e Iniciados e tal Madre Teresa de Calcutá vem colocar em causa o mérito de toda uma estrutura? Depois, ainda. E vem o senhor mascarilha (ups... desculpe, Zorro) falar da ética de um clube gigante, de raça, querer e ambição, com uma massa adepta apaixonada e que ama o seu emblema como sem igual em Portugal? Mas, quem se julga para insultar milhões de benfiquistas? Essa obsessão, estou a ser simpático em assim considerar essa evidente patologia, vai levá-lo de encontro á carreira 11: Trapiche. Espero, ansiosamente, pela sua resposta e cá estarei para lhe dizer: Não brinque com o Benfica!

Carlos Rodrigues