A economia Keynisiana

A doutrina económica de John Keynes considera que o funcionamento do sistema económico assenta em dois motores: 1º o do setor privado, constituído pela atividade económica das famílias e empresas, sustentável porque assente na produção de bens e/ou serviços transacionáveis (que se vendem) 2º o do setor público constituído pela atividade económica do Estado que visa a satisfação das necessidades coletivas da população através da produção de bens e/ou serviços não transacionáveis cujas despesas são cobertas pelo Estado através dos impostos lançados sobre as famílias e empresas. O Estado deve desempenhar um papel secundário relativamente ao do setor privado regulando a atividade económica dos agentes privados, fornecendo serviços básicos à população e criando as infraestruturas que alavanquem a economia. O autor desta teoria admite uma intervenção forte do Estado apenas quando por força do “ciclo económico” o motor do setor privado gripa. Contudo assim que a economia retoma o seu ritmo normal, após a ajuda pontual do Estado, este deve remeter-se ao seu papel habitual. Porém, alguns “apoiantes” da teoria keinisiana têm feito exatamente o contrário colocando o Estado como principal e permanente agente do sistema económico o que tem provocado o definhamento económico do setor privado, a baixa natalidade, a emigração, a desertificação e consequente envelhecimento da população (indicadores de in/felicidade), porque grande parte dos rendimentos deste setor são absorvidos pela pesada carga fiscal necessária à cobertura da dívida pública. Se esta estratégia fosse correta os países da “”cortina de ferro” não teriam colapsado economicamente e bem pelo contrário seriam os países mais desenvolvidos do planeta. Os mentores e/ou executores desta política de intervenção permanente do Estado na economia são, conscientemente ou não, aliados daqueles que professam a ideologia de que a economia deve estar centralizada nas mãos do Estado. A direita, menos esclarecida, interessa-lhe esta política para poder satisfazer os apetites económicos dos seus lobyes mais agressivos e a esquerda mais radical apoia porque sabe que quanto mais investimentos públicos mais centralizada está a economia nas mãos do Estado seu principal objetivo seu objetivo. E como consequência o setor privado fica cada vez mais empobrecido pela elevada carga fiscal que lhe retira capacidade de poupança e por conseguinte de investimento.