Desporto

Marítimo aprova resultado líquido positivo de 1,5 milhões de euros da época 2016/17

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O Club Sport Marítimo aprovou hoje, por unanimidade, em assembleia geral ordinária, as contas da época desportiva 2016/17, com um resultado líquido positivo de pouco mais de 1,5 milhões de euros.

Com o clube madeirense a viver um bom momento financeiro, a direção recebeu um voto de louvor e foram também aprovadas quatro distinções ‘Leões de Ouro’, uma das quais para o presidente Carlos Pereira.

Além de Joe Berardo e Jorge Sá, o presidente da assembleia geral, Luís Miguel Sousa, também irá receber o galardão e fez o resumo das contas aprovadas, numa assembleia pacífica e concorrida.

“O Marítimo aprovou as suas contas, com um resultado líquido positivo de cerca de um milhão e 530 mil euros, que resulta de 5 milhões e 100 mil euros de rendimentos, 3,5 milhões de gastos, mas uma parte dos rendimentos resulta da sua participação no Marítimo SAD de cerca de 1,5 milhões, o que cruzando com o resultado líquido, a equivalência patrimonial da SAD, atira para um resultado positivo de 35 mil euros. As contas refletem uma situação muito equilibrada do Marítimo”, referiu aos jornalistas.

A SAD do Marítimo, que conta com um capital social de 91%, tem 97 milhões de euros em ativos e mais de 50 milhões em capitais próprios, o que garante “sustentabilidade para o futuro e um património invejável”, no qual se inclui a Fundação Marítimo Centenário e o Colégio do clube, no qual estão colocados mais de 300 alunos.

Carlos Pereira, Luís Miguel Sousa, Joe Berardo e Jorge Sá vão receber o prémio 0Leões de Ouro’, havendo ainda quatro distinções ‘Leões de Prata’, entre os quais os ex-jogadores Ewerton e Zeca, e dez sócios de mérito.

O presidente da assembleia geral revelou que o clube recebe 500 mil euros em apoios do governo madeirense, o que reflete em menos de 10% dos rendimentos, resultando numa ajuda de 19 euros por atleta, pois o Marítimo conta com quase 2100 desportistas, distribuídos por cerca de 30 modalidades.

“Sendo importantes, os apoios governamentais não têm o peso que já tiveram na instituição e o Marítimo tem sabido encontrar soluções para a prática desportiva, sem acrescentar muito peso às entidades públicas”, comentou Luís Miguel Sousa.

Nota ainda para a aprovação, de forma unânime, de uma alteração nos estatutos para que o Marítimo tenha modalidades desportivas ligadas ao mar.