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Desporto

CD Nacional foi o clube que menos pagou comissões a empresários na II Liga

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Os clubes portugueses das I e II Ligas profissionais de futebol, e alguns emblemas de futebol feminino, pagaram 83,650 milhões de euros em comissões a empresários, revelou hoje a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

No que toca aos clubes da Madeira, destaque para o CD Nacional que veio a registar o valor mais baixo entre os que pagaram valores a empresários da II Liga, com um total de cinco mil euros. No escalão secundário, que inclui 18 equipas, entre elas as formações ‘B’ de FC Porto e Benfica, apenas oito clubes (não contando com ‘dragões’ e ‘águias’) pagaram comissões, com 10 emblemas sem qualquer registo no tempo analisado.

ol (FPF).

Já na liga principal, I Liga, segundo a tabela de intermediários e transações hoje publicada pela FPF, a SAD do Benfica pagou 34,2 milhões de euros entre 01 de abril de 2019 e 31 de março de 2020, o valor mais alto em Portugal, a que acrescem ainda cerca de 59 mil euros pagos pelo clube ‘encarnado’ (e não pela SAD) por jogadoras para a equipa feminina.

Os valores reportam-se ao pagamento de serviços relacionados com a intermediação em momentos de contratação, renovação ou mesmo de venda de ativos do plantel.

Logo atrás do Benfica está o FC Porto, com 23,7 milhões pagos a intermediários, seguindo-se o Sporting, com 15,9 milhões, o que significa que, dos 83,650 milhões, os três grandes são responsáveis por 73,8 milhões, ou seja, mais de 88% do valor total.

Os rivais minhotos Sporting de Braga e Vitória de Guimarães gastaram ambos mais de três milhões, com 3,29 milhões para a SAD dos bracarenses, a que se somam 21 mil euros pagos pelo clube, e 3,6 milhões para vimaranenses.

O número global denota um aumento de mais de 32 milhões de euros em relação ao período homólogo do ano passado, com os principais clubes a gastarem mais do que anteriormente: o Benfica despendeu mais 16,4 milhões com empresários, o FC Porto mais 7,6 milhões e o Sporting mais 9,8.

Entre os 18 emblemas da I Liga masculina, o único que não figura na tabela da FPF é o Portimonense.

O único clube que não se encontra integrado no esquema profissional da Liga portuguesa é o Paio Pires, que gastou mais de seis mil euros em oito jogadoras da equipa feminina, que milita na II Divisão-Sul.

Por outro lado, quase 25 mil euros do valor total foram pagos por quatro jogadores: Mohamed Touré (Desportivo das Aves), Éverson (Portimonense, atualmente emprestado ao Bahia), Brian Araújo (Gil Vicente) e Helinho (AD Fafe).

Um relatório da FIFA relativo ao ano de 2019, que abrange a janela de transferências do verão contempladas na tabela da FPF, mas não o período de inverno, no mês de janeiro, dava conta de um lucro de 454 milhões de euros para clubes portugueses com transações de jogadores.

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