Incêndio na Ponta do Pargo não dá tréguas
Bombeiros de São Vicente e Porto Moniz estão na fronteira e os Voluntários de Câmara de Lobos reforçaram combate na Ponta do Pargo
O incêndio que deflagrou ontem de madrugada na Ponta do Pargo não dá tréguas e o vento e as temperaturas altas só estão a piorar a situação. Para já, não está controlado, mas não ameaça casas nem pessoas.
A noite foi intensa para as corporações de bombeiros que continuam na luta contra o fogo. No terreno estão 42 homens e 14 viaturas de combate aos fogos. São elementos e meios dos Bombeiros Voluntários da Calheta, dos Bombeiros Voluntários Madeirenses, dos Bombeiros Voluntários de São Vicente e Porto Moniz, que estão na zona de fronteira com a Achadas da Cruz para tentar evitar que o fogo avance nessa frente para o concelho vizinho, assim como os Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos, que avançou o Agora Madeira, foram também chamados a reforçar as equipas de combate com uma viatura e cinco elementos.
O fogo está a consumir sobretudo zona de mato e de eucaliptos entre o Pedregal e o Serrado. As labaredas não são muito visíveis, mas teme-se que ao vento, que esta noite chegou aos 90 km/hora, segundo se comentava no local, possa rapidamente ali criar um inferno.
A população está apreensiva, recorda-se de outros incêndios, como os de 2012 e de 2016, em que rapidamente um pequeno fogo desceu freguesia abaixo e ameaçou as casas.
A estrada que dá acesso ao Porto Moniz está encerrada, embora continuem no local os trabalhos da via expresso.
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