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Continuam trabalhos para chegar a menino que caiu num poço em Málaga

Foto EPA/ALVARO CABRERA
Foto EPA/ALVARO CABRERA

Cinco dias depois do pequeno Julen ter caído num poço na localidade espanhola de Totalán, Málaga, as equipas de resgate continuam os trabalhos para terminar a plataforma para realizar a perfuração de um túnel vertical.

A previsão é de que nas próximas horas, as equipas terminem a plataforma e que a perfuração do primeiro túnel paralelo ao poço, com mais de 100 metros e 25 centímetros de largura onde a criança caiu, seja iniciada.

O delegado das Estradas e Canais de Málaga, Ángel García, explicou na quinta-feira que além desta vai realizar-se uma outra perfuração para outro túnel.

Dadas as dificuldades do terreno que têm sido levantadas, há várias opções para o trabalho de resgate como a escavação de um túnel paralelo e outro lateral.

Está prevista para aquela zona a possibilidade de chuva para os próximos dias, mas as equipas vão construir valas para drenagem da água.

Nos últimos dias, as equipas de resgate encontraram cabelo da criança no túnel bem como restos biológicos que, após testes de ADN, se confirmou pertencerem a Julen.

Na quinta-feira, uma câmara robot usada para verificar esgotos foi colocada no túnel, mas as autoridades só conseguiram chegar até aos 73 metros de profundidade.

Entre as empresas que estão a tentar o resgate está uma sueca que conseguiu localizar o ponto exato onde estavam 33 mineiros no Chile, presos 69 dias após o colapso da mina.

A criança, de dois anos, caiu no domingo num poço junto à necrópole da Tumba Del Moro, local turístico em Málaga, na região da Andaluzia.

Uma centena de pessoas participam da operação de resgate da criança desde as 14:00 de domingo, quando o pai do menino e o serviço 112 avisaram a Guarda Civil que ele tinha caído no poço, um buraco para prospeção e busca de água naquela zona de serra.

Para o local foram destacados elementos do serviço 112, do Consórcio Provincial de Bombeiros, Proteção Civil, a Equipa de Resgate e Intervenção de Montanha (EREIM) de Álora e Granada, submarinistas e bombeiros de Málaga.

Algumas empresas privadas estão a ajudar nas buscas fornecendo equipamento para tentar localizar a criança.

Os pais da criança continuam no local e têm recebido apoio da população. O casal perdeu um filho (Oliver) em 2017 devido a um problema cardíaco.

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