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EASA propõe aumentar o tempo de vida das caixas negras dos aviões

A Agência Europeia de Segurança Aérea defendeu  hoje o prolongamento de 30 para 90 dias do tempo de funcionamento dos localizadores  das caixas negras dos aviões para que sejam facilitadas as buscas em caso  de acidente.

"As alterações propostas destinam-se a aumentar a segurança, facilitando  a recuperação da informação por parte das autoridades que investigam os  acidentes", disse em comunicado Patrick Ky, diretor da agência da União  Europeia.

"A tragédia relacionada com o voo MH370 da Malaysia Airlines indica  que a segurança nunca pode ser encarada como um dado adquirido", afirmou.

As buscas que começaram logo após o desaparecimento do Boeing 777 da  Malaysia Airlines, no dia 08 de março, com 239 pessoas a bordo não conseguiram  ainda localizar o aparelho.

A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA), fez outras propostas,  tais como equipar os aviões de grandes dimensões, e que sobrevoam oceanos,  com um novo tipo de sinalizador submarino, com características acústicas  e com um raio de localização superior ao que existe atualmente.

De acordo com a EASA, os novos aparelhos podem ficar dotados de meios  de localização com um raio de emissão de sinalização de seis milhas (cerca  10 quilómetros), assim como aumentar o tempo mínimo de gravação das caixas  negras.

Existem dois tipos de caixas negras, uma que procede ao registo áudio  (CVR), destinada à gravação das comunicações da cabina e outra que regista  os dados do voo.

Caso as recomendações venham a ser aprovadas pela Comissão Europeia,  os novos equipamentos vão passar a ser instalados nos aviões e helicópteros  dos países membros da EASA.