O governo madeirense quer que nos próximos 5 anos todos os empreendimentos turísticos da Região possam ostentar o Distintivo Turístico de Qualidade Ambiental. Um desejo partilhado pela secretária regional do Turismo, Conceição Estudante, durante a atribuição de 21 novos certificados e que somando os já atribuídos desde 2009, atinge um total de 64 empreendimentos turísticos abrangidos, 59 dos quais estabelecimentos hoteleiros e 5 empresas de animação turística.

Os números são para já animadores. Em apenas 5 anos, 8 empreendimentos turísticos foram distinguidos como “Amigos do Ambiente”, 42 obtiveram a classificação de “Aliados do Ambiente” e 14 foram integrados na categoria de “Atitude Ambiental”. Hoje, 55% das camas disponíveis na hotelaria regional encontra-se já abrangida pelo Distintivo Turístico de Qualidade Ambiental.

Para que seja atingido o desejado pleno, importa que haja “envolvimento e determinação”. “Espera-se que os agentes privados do sector possam vir a dinamizar, ainda mais, a sua intervenção em função desta consciência, respondendo, à semelhança do que já aconteceu nestes primeiros cinco anos, ao nosso apelo de melhorar a imagem e o posicionamento de excelência do destino. Este é um processo em continuidade, que nunca acabará, porque terá de ser sempre renovado face às permanentes mudanças, no projecto global de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável que defendemos para a Região”, referiu a governante.

A importância da sustentabilidade ambiental é vista como condição indispensável à afirmação contínua da diferenciação, qualidade e maior competitividade do destino Madeira. Uma causa que tem sensibilizado as unidades hoteleiras e os restantes parceiros privados. Com resultados.

Estudante agradeceu ainda aos agentes turísticos e todos os que prestam serviços e dão o seu contributo à oferta turística madeirense, “pelo magnífico resultado do presente ano”. “Estamos acima das médias nacionais nos principais indicadores de produção turística, com crescimentos notáveis nas dormidas e nas receitas – na ordem dos 8% - para além da taxa de ocupação média anual que, até Setembro, rondava os 62,5%”, referiu a governante.