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Avião apreendido sábado em Bissau tinha 2,6 kg de cocaína vinda da Venezuela

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O Diretor Nacional da Polícia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau, Domingos Correia, informou ontem que o avião apreendido no sábado no aeroporto de Bissau transportava 2,6 quilogramas de cocaína e era proveniente da Venezuela.

"A Polícia Judiciária comunica a apreensão de 2.633,1 kg de cocaína, que estavam a bordo de uma aeronave Gulfstream IV, com matrícula XA-SBT, proveniente da Venezuela. A apreensão foi realizada ontem [sábado], 07 de setembro, pelas 13:46, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira", refere um comunicado de imprensa que o responsável divulgou hoje.

Na mesma nota, a PJ indica ainda que a cocaína estava distribuída em 78 fardos.

Todos os cinco ocupantes da aeronave, dois cidadãos do México, um colombiano, um cidadão do Equador e um do Brasil, foram detidos pela PJ e vão ser presentes ao Ministério Público na segunda-feira para o primeiro interrogatório judicial e a subsequente aplicação de medidas de coação.

Esta operação, denominada "LANDING", contou com a colaboração DEA (Drug Enforcement Administration) dos Estados Unidos da América e o MAOC (N) - Centro de Análise e Operações Marítimas - Narcóticos, acrescentou a PJ.

Esta agência internacional de combate aos narcóticos tem sede em Lisboa, é uma iniciativa de seis países membros da União Europeia (UE) e do Reino Unido e é cofinanciada pelo Fundo para a Segurança Interna da UE.

O diretor da PJ refere ainda que a contou igualmente "com a efetiva colaboração" da Guarda Nacional, da Polícia de Ordem Pública e dos Serviços de Informação de Estado (SIS, a secreta guineense).

O passo seguinte, indica ainda Domingos Correia, é prosseguir com as investigações para o desmantelamento da rede de pessoas envolvidas na aterragem do avião em causa.

"A Polícia Judiciária reafirma o seu compromisso e determinação em intensificar o combate ao tráfico internacional de estupefacientes, contando com a vital cooperação internacional que tem sido um pilar fundamental no sucesso das operações contra o crime organizado", escreve Domingos Correia no comunicado.