"Radicalismo de Esquerda" na escola pública criticado pelo CH
O deputado madeirense do Chega (CH) na Assembleia da República "critica o governo da Aliança Democrática por não assumir, com a coragem que considera necessária, as reformas que, a seu ver, são precisas no sistema de Ensino, algo que, por sua vez, considera que tem permitido à Esquerda continuar a impor à sociedade, por via das escolas, uma espécie de ditadura do pensamento, que contraria os valores e os princípios que sempre definiram o modo de ser da sociedade portuguesa", lê-se numa nota de imprensa divulgada esta quinta-feira.
"A Esquerda tomou de assalto o ensino como porta de entrada para impor a sua lógica policial de pensamento único e definir, na cabeça de cada criança e jovem, o que é bom ou mau, justo ou injusto, natural ou inaceitável e ético ou ofensivo. Isto tem sido feito à revelia das famílias e dos valores que nos definem como povo", refere Francisco Gomes.
Para o deputado, "o domínio das ideologias de Esquerda no ensino público continua a acontecer, fruto do que interpreta como a passividade do actual governo e da falta de audácia revelada ao longo das décadas pelo PSD e CDS, os quais, na sua opinião, são partido que se dizem de Direita, mas estão longe de o ser", aponta.
E acrescenta: "Há meio século que a Esquerda procura impor nas escolas o falhanço e a mediocridade, gerando impactos profundos na sociedade, nas famílias e nas próprias comunidades escolares. Os resultados são a indisciplina, a burocracia excessiva, o desânimo na classe docente e a disseminação do facilitismo."
Para Francisco Gomes, a fim de "ultrapassar os problemas que identifica no sistema de Ensino", entende que "é preciso distinguir entre educação, que atribuiu, em exclusivo, à família, e ensino, que é responsabilidade do Estado". Além disso, "o parlamentar defende que é urgente despolitizar o ensino, garantindo que os programas seguem os princípios e os valores que definem a identidade da sociedade portuguesa há séculos, começando pelo combate acérrimo à ideologia de género, algo que, a seu ver, não é aceitável no contexto escolar", refere a nota.
E conclui que "o modelo actual usurpa o direito primordial dos pais educarem os seus filhos, algo que a Direita fofinha e amorfa permitiu. Além disso, a ideologia de género inundou o espaço escolar de disforias e anormalidades que nada mais são que um vergonhoso retrocesso civilizacional. Isso tem de acabar, por muito que custe a certa Esquerda fundamentalista", critica Francisco Gomes.