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Números e estatísticas

Por definição A estatística é: - Um campo da matemática que relaciona factos, amostras e números e em que recorremos a um conjunto de métodos que nos permite recolher dados e analisá-los, fazendo a sua interpretação. É uma ciência que está em toda a parte!

Encontrei uma forma um pouco estranha de começar o meu artigo de opinião, deste mês de Agosto, porque, sendo um mês eminentemente de férias, há que ter um cuidado acrescido para não maçar quem faz o favor de me ler. Ora, ao contrário do que é habitual, em que me sobram assuntos e ideias para escrever, este mês estava mais difícil e complicado; política, tinha prometido a mim mesmo que nem pensar..., é que, e ao contrário do que a classe política, de uma maneira geral pensa e acredita, as pessoas estão saturadas dela e em consequência farta deles...Neste caso, o vice-versa também é verdadeiro, alguns políticos pela maneira como se comportam, estão de tal forma preocupados com o seu “umbigo”, que pouco se importam com as pessoas ...

Mas, vamos ao que interessa:

  • Mais de 70% do corpo humano é composto por água.
  • Mas, além disso e para quem ainda não reparou, nós somos números...

Atendam, quantas vezes somos questionados, qual a sua data de nascimento? Qual o número do seu cartão de cidadão? Número de contribuinte?

Números, mais números, que no final vão dar azo a análises e estatísticas. É simples!

Alguns exemplos de estatísticas interessantes:

  • Há um milhão de formigas para cada pessoa na Terra.
  • 97% da água do planeta é salgada e 2% está congelada, o que nos deixa, com apenas 1% de água potável.
  • Em média e caminhando, hipoteticamente pela linha do equador, durante a nossa vida damos o número de passos equivalente a 5 voltas ao mundo. Dou-me conta, que já levo algumas …!

Alguns excertos de artigos da actualidade, ao acaso e que sustentam o que temos vindo a abordar:

  • ... Cristiano Ronaldo acentuou (com a França), o seu péssimo registo na conversão de livres directos, ao não aproveitar as 4 tentativas de que dispôs. O português continua assim sem marcar em Europeus, pois só tem um remate certeiro na especialidade, em 60 tentativas em fases finais de Europeus ou Mundiais... Questionava e respondia o autor do artigo: - Está na hora de dar oportunidade aos outros? Com o seu estatuto isso é pouco provável, mas…

Digo eu, acho que deve continuar, sempre, até conseguir bater mais este recorde...! Seja lá quando isso for ...! E mesmo, que nós não ganhemos nada...!

  •  “DO AEROPORTO PARA O HOSPITAL” excelente e muito oportuno artigo de José Paulo do Carmo no DN, chamando à atenção que “há grupos e sites que promovem a vinda destas pessoas de forma organizada” para receberem tratamento no SNS…

Terminava dizendo: - ... “É grave que comece a circular por aí que por cá é tudo fácil.

Já temos problemas que cheguem no nosso SNS para ainda estarmos sujeitos a que venham para cá pessoas das mais diversas partes do planeta usar e abusar dos nossos descontos utilizando práticas pouco claras e servindo-se da nossa boa vontade”...

Além disso, quer-me parecer, que isto não favorece em nada as críticas da oposição ...

Por falar em oposição desculpem, mas, tenho umas “perguntinhas” ...

1. Alguém viu aquela rapaziada dos vários partidos, que de tempos a tempos posam para a fotografia, na entrada do Hospital Dr. Nélio Mendonça, com um porta-voz falante e os outros acompanhantes, alguns, tipo “bonecos articulados” a abanar a cabeça que sim ..., a se preocuparem com este assunto? Ao invés de questionarem por exemplo a falta de papel higiénico? E outras questões de importância bem menor e relativa?

2. E irem ao fundo da questão, como aconteceria numa empresa privada, procurando saber qual a veracidade disto? Confirmando-se a mesma, qual o alcance da “golpada”? E quais AS REGRAS a implementar para impedir esta situação? Tal como na vida empresarial, onde a boa concorrência é fundamental, na vida política a crítica construtiva, deveria ser vista como essencial e importante, diria até, necessária!

Às vezes as estatísticas antes dos números, têm de procurar outras coisas. É o caso!

  • Tenho falado com muitas pessoas, que começam a estar muito preocupadas com o aumento excessivo do fluxo de visitantes na Madeira. Reconheço essa realidade!

Dada a natureza do artigo, deveria apresentar números para sustentar esta afirmação.

Não vou fazê-lo, hoje e agora, porque é um tema demasiado sério para ser abordado de forma menos rigorosa ou até leviana. Tenho de me preparar e documentar para fazê-lo e em devido tempo assim será. De forma cuidada, responsável e frontal darei a minha opinião!

Não nos esqueçamos, nunca, que a economia da Madeira está muito dependente do sector...!

E com as artimanhas e maldades que alguns políticos nacionais, sempre que podem, atacam o Centro Internacional de Negócios, que é a segunda fonte de receitas da Região, não é difícil explicar e demonstrar as fragilidades da nossa Economia...

Atrás, falou-se em Economia e que não só rima com AUTONOMIA, como pode ser uma

das formas de travar e condicionar a sua autenticidade e luta. É que “sem dinheiro, não há palhaços”... Há outras, por exemplo aquela do Dr. André Ventura afirmar “que já tinha dado instruções” e não acontecer nada, reparem que ninguém disse nadinha, ou seja nicles ...

Esta visão de autonomia (com letra minúscula) e outras do mesmo tipo, em que aceitamos ser mandados, não a assumindo de corpo inteiro e não respeitando o legado, pelo qual muito lutaram alguns dos nossos antepassados…. Envergonha-me!

Por falar em vergonha, tenho visto esta rábula das “gémeas brasileiras”, coitadas das miúdas entregues verdadeiramente “à bicharada” e que tem mostrado uma das sessões da maior “sem vergonha” que me tem sido dado assistir, na minha já longa vida e proporcionada por alguns daqueles de quem esperávamos (?), no mínimo, honestidade, seriedade, integridade ... (?)

É que não há ali ninguém, que tenha a hombridade e a categoria (sim, disse bem a categoria) e que seja capaz de assumir que fez mal, que errou, que não devia ter feito, que peça desculpa e assuma as suas responsabilidades? Que miséria! A verdadeira “lixeira humana”!!!

Tem havido momentos com explicações tão caricatas e descabidas que, e peço desculpa, fez-me lembrar uma anedota, como se dizia antigamente “de salão” (que se podia contar à frente das Senhoras) e que era:

  • ... No cinema, diz uma loira para outra:

Ai filha, credo, está um homem aqui ao lado a masturbar-se.

Não ligues, ignora!

Não dá! Ele está a usar a minha mão...

Boas Férias!