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Governo Regional Madeira

“Agora, que não há maiorias absolutas, a democracia começa a funcionar”

Miguel Castro, presidente e líder parlamentar do CHEGA

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Foto Hélder Santos / ASPRESS

“Foram discursos muito parecidos, muito virados um para o outro. São promessas que se fazem normalmente no início das legislaturas, mas que infelizmente não têm vindo a ser cumpridas. Eu acredito que agora, que não há maiorias absolutas dentro do parlamento, a democracia começa a funcionar e os partidos que têm essa responsabilidade de fiscalizar e de regular tenham esse papel importante dentro do parlamento defendendo sempre os interesses e os direitos das famílias, dos cidadãos e das empresas madeirenses”, reagiu Miguel Castro, presidente e líder parlamentar do CHEGA.

Sobre a mudança de atitude, depois de ter faltado à tomada de posse do Governo anterior, postura que não repetiu nesta tomada de posse, esclareceu: “Não mudou nada. O CHEGA não esteve presente porque tal como agora, não concorda com este governo sob a liderança de Miguel Albuquerque pelas razões que já foram tantas vezes referidas por nós. O que acontece é que nós demos um sinal e todos os partidos de oposição dizem o mesmo, que estão contra o governo, que estão contra estas medidas, mas todos vêem. Nós achamos que desta vez deveríamos vir porque além de tudo esta é uma sessão parlamentar. Se não viéssemos teríamos falta. Os partidos de oposição não quiseram aderir desta vez. Nós agora viemos e ouvimos e estamos aqui porque em democracia é assim. Temos que aceitar e temos que ver.

Tudo que se fará a partir de agora será dentro do parlamento porque é dentro do parlamento que é a casa da democracia que se deve pugnar pelos interesses dos madeirenses e porto-santenses”, concluiu.