Questões opinativas

No DN de 31 de agosto de 2023, página 2, em Factos, com o título: “Albuquerque destaca papel das Casas do Povo”, estando em destaque: “Desempenham um papel importante na ligação às populações”.

Nos anos 60 do século XX, já existiam algumas Casas do Povo, no meio rural da Ilha da Madeira, sendo os/as grandes animadoras/res, as pessoas da Acção Católica do Meio Rural, da JARC/F.

Não havia apoio dos governos, pois existiam às suas expensas, isto é, pelo pagamento de uma quota mensal dos seus sócios e pelas suas atividades, para angariar fundos, com o fim de custear as despesas das suas deslocações.

Nesse tempo havia maior solidariedade entre as pessoas do meio rural da Madeira, sem discriminação de pessoas ou classe social, porque não havia os partidos políticos.

No DN de 6 de setembro do corrente ano, página 6, em Política, com o título: "Prioridade do PS é construir habitação", e em detaque: "E não gastar 150 milhões de euros no prolongamente da Pontinha".

Na minha opinião, ao investir na construção civil, para a construção de casas de habitação para o povo da Madeira, vai dinamizar a economia da Madeira, visto ser necessário apoiar as pequenas e médias empresas madeirense, distribuindo o capital fiduciário pelas milhares de micro, pequenas e médias empresas da Ilha da Madeira e do Porto Santo.

São 43 indústrias ligadas à construção civil, diretas e indiretas, para a construção de edifícios de habitação, sendo o mais importante, melhorar as condições de vida da população madeirense, do que lançar ao mar 150 milhões de euros.

Note-se que os oceanos estão a galgarem a terra.

No mesmo dia, página 7, com o título: “Empenho em garantir habitação acessível”; estando em destaque: “Somos Madeira”, garante que o Governo Regional está a regular o mercado.

Na minha opinião, o governo não tem que regular mercado; mas sim, fazer cumprir as Leis, Nacional e Regional.

As Leis da Assembleia da República e da Assembleia Legislativa da Madeira; são votadas pelos representantes dos partidos constituídos, quer a nível nacional, quer a nível regional.

O que constato, é que são as empresas de construção SA (Sociedade Anónima), que dominam a política regional, visto muitos acionistas estarem ligados ao poder político.

José Fagundes