No DN de 27 de janeiro, em OPINIÃO, página 26, com o título: “Travem a corrupção ou esta travará o mundo” do digníssimo articulista, Sr. Juvenal Rodrigues; pondo em destaque: “A Dicotomia, Esquerda/Direita está na boca de todos mas nem todos sabem explicá-la na prática e na teoria”, e finalizando no último parágrafo com a seguinte constatação: “A pobreza está instituída e vive, hoje, das migalhas que sobre a mesa dos corruptos”.

A sua análise está correta e corroboro com o seu ponto de observação. Todavia, é importante o equilíbrio das forças para que haja a normalidade.

O ser humano é constituído por duas forças opostas: a força do lado esquerdo e a força do lado direito. Mas, a força da esquerda e a força da direita não se mutilam; mas contribuem com a sua força para construir e fazer grandes realizações.

A nossa sociedade está desumanizada, pelo facto de estar a contribuir para que haja mais pobreza. A pobreza contribui para que haja mais: hospitais; centros de saúde mental; estabelecimentos prisionais e, também; muitos consumidores de drogas nefastas à saúde.

No mesmo dia, página 27, com o título “A indicialização da política, e a mediatização. O desequilíbrio !”, do ilustre e digníssimo advogado Dr. Paulo Pita da Silva.

Eu destaque o que está no 1.° parágrafo, na última coluna: “Não sejamos parvos e idiotas, os grupos de interesse sempre ajudaram quem está no poder, a suportar o mesmo.

Faz parte do jogo político... . E nos últimos parágrafos: "Que o poder judiciário, até ter algo em concreto seja discreto e rápido. Que a notícia seja escrutinada e verificada. Que a tomada de posição seja consciente e equilibrada. Enfim sou um utópico”.

Infelizmente, a justiça em Portugal e na Madeira, está submetida ao poder económico e político; desvirtuando a Lei da Justiça!

No DN do dia seguinte, 28, no fim da página 9, em Justiça, a penúltima coluna, da digníssima bastonária da Ordem dos Advogados; Dra. Fernanda Almeida, com o título: “Há muito que fazer”; expressando no último parágrafo: “a justiça é um direito constitucional e não um custo pelo que ninguém poderá ser recusado à mesma razão da sua incapacidade financeira”.

Na última coluna em: “Processo disciplinar independente”. com o título: “Filipa Nepomuceno tomou ontem posse como presidente do Conselho de Deontologia da Madeira, momento em que aproveitou para prestar uma homenagem ao seu pai, advogado, historiador e antigo deputado, Rui Nepomuceno, que faz este ano 86 anos”.

A ilustre e digníssima Doutora Filipa Nepomuceno, herdou a génese X do seu pai, porque põe em prática os mesmos princípios e valores de humanidade, nas causas jurídicas que defende.

José Fagundes