"2022 foi um ano perdido"

"2022 foi um ano perdido", assim começou a declaração de Miguel Albuquerque, na qualidade de presidente da Mesa do Congresso Nacional do PSD.
Na declaração que surge pouco depois da mensagem de Ano Novo do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o governante madeirense pede que António Costa "ponha na ordem".
Na condição de dirigente nacional do PSD, Albuquerque teceu duras críticas à barafunda que é este governo socialista.
"Já não bastava a inflação, a carga fiscal elevadíssima, a guerra, a crise energética, o mau funcionamento dos serviços de saúde e da generalidade dos serviços públicos, o empobrecimento do país e das famílias. Tínhamos de juntar a tudo isto um governo que teve todas as condições para governar que se tornou num fulcro de casos uns atrás dos outros, e um fulcro de guerras internas entre ministros. Um corpo político em decomposição com 11 governantes demitidos em nove meses, um rumo sem rumo para Portugal". Concluiu pois que "a actual crise política não radica pois nem na oposição nem no senhor presidente da República, mas apenas nas barafundas do governo e o que se exige é que o governo saia ‘da bolha’ onde está atolado, olhe para o Portugal real e a para os problemas dos portugueses, resolva as suas disfuncionalidades e comece a governar".