Madeira

Patrícia Dantas defende melhorias e financiamento mais justo para a rede dos CTT na Região

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No âmbito do requerimento do PSD sobre o novo contrato de concessão do Serviço Postal Universal  e durante a audição ao Conselho de Administração dos CTT, esta semana, a deputada Patrícia Dantas, abordou a operação dos CTT na Região.

As declarações da deputada decorrem no âmbito do requerimento do PSD sobre o novo contrato de concessão do Serviço Postal Universal que teve início a 6 de Janeiro de 2022 e se prolonga até 2028.

Na Região, as Estações CTT – as que são geridas em exclusividade pelos CTT – representam apenas 35% do total pois, dos 55 espaços que prestam o serviço na Região, apenas 19 são da responsabilidade dos CTT, sendo que 36 dos prestadores de serviço são entidades externas." Patrícia Dantas.

"Se não atendermos aos necessários equilíbrios das parcerias realizadas com estas entidades, poderemos pôr em causa a capilaridade da rede e a prestação de serviço aos cidadãos”, disse, na ocasião, a deputada eleita pelo PSD-Madeira à Assembleia da República, questionando se se perspectivam ou não reduções das comparticipações dos CTT no âmbito do protocolo existente entre este e as Juntas de Freguesia e se, por outro lado, não fará sentido equilibrar as compensações financeiras dos diversos operadores da rede dos postos de correio, de modo a que organizações como as Casa do Povo que também prestam "serviços CTT" possam ter acesso às condições vigentes para as Juntas de Freguesia ou pelo menos ter um quadro de financiamento mais justo e estável. 

“Atendendo a que, na Madeira, 41% das representações dos CTT, mais precisamente 23, são de outras entidades que, pelo mesmo serviço, nem recebem as verbas que constam do Protocolo com a ANAFRE, que é muito mais vantajoso”, concluiu.