Madeira

“Atenção diária” aos problemas que afectam “o fluxo turístico para a Madeira”

Eduardo Jesus diz que importa salvaguardar também os residentes

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Durante os últimos dois anos de pandemia, quer os aeroportos, quer as companhias aéreas e outros operadores, “emagreceram demasiado as suas estruturas e não tiveram tempo ainda de reforçá-las”.

O turismo na Região Autónoma da Madeira não é imune aos constrangimentos que se verificam em vários aeroportos internacionais e portugueses. “São aeroportos que alimentam o fluxo turístico para a Madeira. Estamos na presença de um conjunto de constrangimentos internacionais que põem em causa, naturalmente, todos os destinos e toda a acessibilidade à mobilidade”, considerou o secretário regional de Turismo e Cultura, que falava esta manhã à margem da abertura da exposição de Guilherme Parente na Quinta Magnólia.

Eduardo Jesus adiantou que os problemas só não são maiores para o destino, porque “nas situações em que houve cancelamentos houve protecção”. Ou seja, as pessoas que tinham voo para a Madeira têm chegado na mesma, ainda que isso possa acontecer em datas diferentes. “Mas num Mundo aberto e globalizado, o risco existe”.

A Madeira tem procurado, junto dos operadores internacionais e junto do operador nacional dos aeroportos, acompanhar todas as situações, por forma a salvaguardar não só os turistas, mas também os residentes. “Temos tido uma atenção muito especial aos residentes, porque não temos outra alternativa para sair de cá, nem para voltar para cá”.

Um acompanhamento que vai continuar, diariamente, até que “a indústria da aviação e a gestão aeroportuária se adapte a estes níveis de procura”, apontou o governante, lembrando que, durante os últimos dois anos de pandemia, quer os aeroportos, quer as companhias aéreas e outros operadores, “emagreceram demasiado as suas estruturas e não tiveram tempo ainda de reforçá-las”.