A Guerra Mundo

Estado-Maior dos EUA garante que aliados vão manter apoio significativo a Kiev

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Foto EPA

Os Estados Unidos e aliados vão continuar a fornecer apoio significativo à Ucrânia, assegurou esta segunda-feira o chefe de Estado-maior norte-americano, Mark Milley, que acusou a Rússia de quebrar as regras estabelecidas desde o final da Segunda Guerra Mundial.

"Acho que os Estados Unidos e os países aliados estão a fornecer um apoio significativo à Ucrânia, e isso irá manter-se", assegurou o general, sem especificar que tipo de apoio.

O chefe de Estado-maior norte-americano acusou ainda a Rússia de um "ato de agressão aberto e inequívoco".

O general falava em entrevista à Associated Press (AP) na Normandia (França), no âmbito do 78º aniversário do "Dia D", o desembarque dos aliados na Normandia, que ajudou a derrotar Hitler e terminar com a Segunda Guerra Mundial.

Mark Milley referiu que a invasão russa da Ucrânia minou as regras estabelecidas pelos países aliados após o final da Segunda Guerra Mundial.

O responsável sublinhou que uma regra fundamental da "ordem global baseada em regras" é que "os países não podem atacar outros países com suas forças militares em atos de agressão, a menos que seja um ato de pura autodefesa".

"Mas não foi isso que aconteceu na Ucrânia. O que aconteceu aqui é um ato de agressão aberto e inequívoco", acrescentou.

Devido ao ato da Rússia "as nações da Europa e da NATO, estão a apoiar a Ucrânia com material letal e não letal para garantir que esse conjunto de regras seja subscrito e apoiado", explicou.

Questionado sobre se a Ucrânia está a receber apoio suficiente, Milley referiu que "há uma batalha muito, muito significativa a acontecer no Donbass", mas lembrou que Kiev foi "protegida e defendida com sucesso".

"Os russos tiveram que deslocar suas forças para o Donbass. E vamos ver como é que isso se desenrola", atirou.