Governo está a reavaliar projecto de ‘novo’ acesso entre o ‘Arco’ e a Boaventura
Antigo projecto está a ser avaliado “com calma” para ser encontrada a melhor solução para interligar a viaexpresso entre Machico e São Vicente
O antigo projecto que completava, entre o Arco de São Jorge e a Boaventura, a continuidade da viaexpresso entre Machico e São Vicente (VE1), está a ser reavaliado pelo Governo Regional, através da Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas (SREI). O objectivo é encontrar a melhor solução entre custo/benefício para assegurar, em ‘via rápida’, a continuidade do troço da VE1 entre Machico e São Vicente.
Com a conclusão da 2ª fase do troço entre a Ribeira de São Jorge e o Arco de São Jorge reconfirmada até final deste ano, obra esta tarde visitada pelo presidente do conselho directivo do Instituto dos Mercados Públicos do Imobiliário e da Construção (IMPIC), acompanhado do secretário regional com a tutela das Obras Públicas, Pedro Fino, este último confirmou o interesse do Governo Regional em dar futuramente dar continuidade à obra para ‘fechar’ a costa Norte da Madeira em viaexpresso.
“Estamos a reavaliar todo o projecto e quando tivermos novidades informaremos”, admitiu, sem querer adiantar pormenores.
Cauteloso, confirmou apenas que o governo está “a estudar essa intenção”, ou seja, melhorar as actuais condições de mobilidade rodoviária entre as duas freguesias dos concelhos de Santana e de São Vicente,
“Estamos a avaliar com calma o projecto anterior, porque havia um projecto que interligava o Arco de São Jorge e a Boaventura, e estamos a reavaliar esse projecto a ver se encontramos outras soluções”, complementou.
De resto, confirmou que “mantém-se para este ano, em Dezembro” a conclusão da obra em curso entre São Jorge e o ‘Arco’, tal como já havia recentemente anunciado o presidente do Governo Regional. Obra que “permitirá um acesso em segurança ao Arco de São Jorge e irá incrementar vantagens do ponto de vista económico aqui para estas localidades”, reforçou. Adjudicada por 38,9 milhões de euros, admitiu que o valor final venha a ser superior. “Provavelmente poderá vir a ser abrangido” referindo-se não apenas ao regime normal, mas também pelo regime excepcional temporário de revisão de preços, em vigor até final deste ano.