Madeira

'Liceu' assinala Dia Mundial da Língua Portuguesa

Escola secundária promoveu uma iniciativa com o escritor João Pinto Coelho

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A Escola Secundária Jaime Moniz assinalou esta quinta-feira, 5 de Maio, o Dia Mundial da Língua Portuguesa com a iniciativa 'À Conversa com...' organizada pelo grupo disciplinar de Português, sob a orientação do delegado Hélder Teixeira. Desta feita, o 'Liceu' acolheu o escritor João Pinto Coelho, que falou sobre a escrita.

A iniciativa conduzida pela docente Fátima Marques contou com o patrocínio do Grupo Leya, representado por Pedro Barbosa. 

Nascido em Londres, em 1967, João Pinto Coelho viveu sobretudo em Lisboa. Licenciou-se em arquitectura e cultivou um apetência particular pela historiografia do holocausto, tema transversal nas suas obras, sempre com o fito de levar o leitor a uma consciência cívica activa e responsável. O autor tem vindo a seduzir os apaixonados da leitura com os seus livros, 'Perguntem a Sarah Gross', 'Os Loucos da Rua Mazur' e 'Um Tempo a Fugir'.

Leitora dos trabalhos de Pinto Coelho, Fátima Marques, docente aposentada da Escola Secundária Jaime Moniz, interpelou o escritor, com curiosidade e coloquialidade, sobre as opções feitas ao longo da criação das suas obras. O autor partilhou a sua incursão pela ficção, revelando que, inicialmente, não teve a consciência de que publicaria um livro.

O interesse pela história dos judeus em vários contextos culturais conduziu-o à escrita, ao primeiro romance 'Perguntem a Sarah Gross'. A experiência e a dinâmica da escrita levaram-no a confessar que os livros mudaram radicalmente a sua vida.

João Pinto Coelho também elucidou a plateia de alunos do ensino secundário e docentes sobre como falar do holocausto, procurando dar aos jovens a abrangência da visão da vítima, dos perpetradores e das testemunhas para gerar a responsabilidade cívica.

No final da sessão e após os autógrafos, acompanhado da presidente do conselho executivo, Ana Isabel Freitas, João Pinto Coelho assinou o livro de honra do 'Liceu'.