5 Sentidos

Madeirenses levaram Charamba e Bailinho à ilha Terceira

O jovem músico e improvisador Francisco Jesus, o músico e improvisador Gilberto Reis e Roberto Moniz, também ele músico e improvisador, estiveram na ilha Terceira a convite da Associação de Cantadores e Tocadores dos Açores. Na 'bagagem' levaram o Charamba e o Bailinho, a uma homenagem do centenário do nascimento de um dos maiores cantadores da ilha, João Lourenço Soares, conhecido por 'O Vital'.

Neste evento também participaram improvisadores da Terceira, São Miguel, Pico, Alentejo (Luis Baldão) e do Minho (Augusto Canário). Os representantes madeirenses fizeram ouvir o toque da Viola de Arame, Rajão, Braguinha, harmónica, bem como no canto, "através do seu sentido de humor e improvisação, arrancaram calorosas salvas de palmas e provocaram no público presente risos e alegria".

Na sua primeira apresentação, que decorreu na Casa do Povo das Fontinhas, no dia 1 de Abril, tocaram e cantaram para cerca de 200 pessoas. Já no dia 2, sábado, no Auditório de São Bento, na freguesia do homenageado, tocaram para uma plateia de cerca de 400 pessoas.

Para Roberto Moniz, esta foi mais uma experiência significativa no sentido de criar modelos e divulgar a nossa cultura na área do canto improvisado. O músico é responsável pela organização do evento 'A improvisar é qu’ a gente s’entende', que se realiza em Santa Cruz, na Madeira, e que tem a organização da Associação Musical e Cultural Xarabanda,  com o apoio do Município de Santa Cruz.