Madeira

Lei das Finanças Regionais entre as situações por ‘optimizar’ na Madeira

Jorge Carvalho falava numa “dialética de afirmação da autonomia” que considera ser um processo contínuo

Foto ALM/Amílcar Figueira
Foto ALM/Amílcar Figueira

O secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia representou o Governo Regional nas comemorações do 91.º aniversário da Revolta da Madeira, numa cerimónia de deposição de flores no monumento, no Largo Rotunda Charles de Lambert, dedicado a este acontecimento.

Foi no âmbito da cerimónia de deposição de flores no monumento evocativo da Revolta da Madeira, que decorreu esta manhã, no Largo Rotunda Charles de Lambert, que Jorge Carvalho se referiu a algumas situações “que a população da Região Autónoma da Madeira procura, ainda, optimizar”.

O governante diz ser importante manter vivas das memórias, “até por que essas conquistas ainda não são plenas”, dando conta de “condicionantes” que “ainda hoje são limitadoras da nossa afirmação enquanto povo”.

Entre essas situações, para as quais “têm de ser encontradas, ainda, soluções”, o secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia inclui a Lei das Finanças Regionais e algumas questões “relacionadas com a nossa afirmação do ponto de vista da continuidade territorial”. O “exercício das funções da República” em determinadas áreas também foi incluído na lista elencada pelo governante. Perante isto, Jorge Carvalho entende que a Região mantém “uma dialética de afirmação da Autonomia”, num processo “contínuo” e “evolutivo”.

Sobre esta revolução, que teve lugar a 4 de Abril de 1931, o secretário regional com a pasta da Educação, que representou o Governo Regional na ocasião, referia ser “um momento que faz parte da história da Região, onde se procurava afirmar, já os nossos princípios autonómicos”.