Madeira

Liga lança campanha 'Março Azul' para sensibilizar para o Cancro Colorretal

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Foto Shutterstock

Para assinalar o Mês de Sensibilização contra o Cancro Colorretal,  o Núcleo Regional da Madeira da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) - em parceria com o SESARAM e a Associação de Atletismo da Madeira - lança a iniciativa 'Março Azul', uma campanha de prevenção dirigida à sociedade, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do cancro colorretal.

Neste âmbito, a liga propõe uma série de actividades de sensibilização, consciencialização e angariação de fundos, entre as quais a Corrida Virtual 'Faz das Tripas Coração' e a Corrida Virtual 'Faz das Tripas Coração na Educação', que decorrem ao longo de todo o mês.

A primeira consiste numa corrida de carácter solidário e não competitivo, que cada um faz a sua corrida individualmente onde e como preferir. A inscrição tem o custo de 3 ou 5 euros (mais t-shirt) e é feita na plataforma www.lap2go.com.

Já a segunda é dirigida à comunidade escolar, em que cada escola faz a sua corrida individualmente onde e como preferir (e.g. a caminhar ou correr), utilizando uma ferramenta de contabilização de quilómetros. Posteriormente, devem enviar o comprovativo de quilómetros percorridos (fotografia) para o endereço [email protected].

Descarregue aqui o calendário completo de actividades no âmbito do 'Março Azul':

O cancro colorretal é uma doença prevenível e tratável. No entanto, é o tipo de cancro com maior número de casos por ano em Portugal. Estima-se que se registem 10 mil casos anualmente, e todos os dias 11 portugueses morrem devido a esta doença. Adicionalmente, é considerado o segundo tipo de cancro que mais mata em Portugal, contabilizando cerca de 4 mil mortes por ano.

A LPCC alerta que "a prevenção do cancro colorretal passa fundamentalmente pela adoção de hábitos saudáveis e a adesão aos exames para a detecção precoce de pólipos ou lesões no cólon e recto".

As recomendações internacionais são de que o diagnóstico precoce deve começar a partir dos 50 anos. "Contudo, o momento certo depende do risco individual de cada indivíduo de desenvolver a doença, pelo que deverá ser o médico a avaliar o caso concreto e a determinar quando iniciar tais procedimentos", salienta a Liga.