Madeira

Madeira vai ter três sismógrafos

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Os técnicos geofísicos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera estão na Região Autónoma da Madeira para fazer a manutenção dos sismógrafos instalados.

Fernando Carrilho, geofísico do IPMA, acompanhado pelo delegado do referido instituto na Região, Vitor Prior, estiveram esta quarta-feira no Porto Santo, tendo aquele explicado ao DIÁRIO que esta passagem pela Ilha Dourada serviu para “uma operação regular de manutenção, fazer uma actuação preventiva e correctiva nos equipamentos já existentes”.

Três novos sismógrafos na Madeira

Serviu igualmente para instalar três novos equipamentos “no arquipélago madeirense e em particular na Ilha da Madeira”, nomeadamente, “em Santo António da Serra, em Santana e em S. Vicente”. Mais tarde será instalado mais um equipamento na Calheta, disse o Geofísico.

A terra tem tremido mais do que é habitual. Há uma preocupação por parte dos técnicos do IPMA em monitorizar os sismos cada vez mais, “com o objectivo de melhorar o conhecimento da actividade sísmica, é importante, possuir de um dispositivo de vigilância de monotorização actualizado, de maneira a que se possa fazer esse controlo, e é sempre uma preocupação do Instituto”, disse.

Não há perigo eminente na Madeira

Fernando Carrilho do IPMA adiantou ao DIÁRIO que, embora o arquipélago madeirense não seja uma região nevrálgica para a actividade sísmica, há que ter sempre cautela. “No contexto nacional, a zona do arquipélago da Madeira, no ponto de vista da perigosidade sísmica, é aquela que tem menor perigosidade”. Porém, "não significa que não esteja sujeito ao fenómeno, como foi que aconteceu em Março de 2020, que em termos práticos foi, se calhar, um dos maiores terramotos registados instrumentalmente nos últimos vinte anos”.