Madeira

Albuquerque destaca que CINM cresceu com a pandemia e é "imune às crises"

Foto Rui Silva/Aspress
Foto Rui Silva/Aspress

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, defendeu, esta tarde, a aposta no desenvolvimento do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), porque é "um instrumento muito importante" na atracção de investimento, criação de emprego e gerador de receitas fiscais, mas também porque "é imune de certa maneira às crises estruturais".

"O CINM não foi afectado pela pandemia. Cresceu em plena pandemia e o número de empresas e serviços inscritos aumentou substancialmente. O CINM independentemente das crises tem mantido a empregabilidade, a sua atractividade, o emprego qualificado e, sobretudo aquilo que é muito importante para todos nós, que é a receita fiscal", declarou o chefe do executivo na cerimónia de apresentação do capítulo do CINM no Plano Estratégico de Recuperação da Economia, que decorreu no salão nobre do Governo.

Albuquerque avançou os números que sustentam a sua opinião: "Em ano de pandemia, quando a economia estava paralisada, houve um crescimento de 5,5% no CINM no que diz respeito às empresas, houve mais 127 empresas e entidades que se inscreveram, a Zona Industrial manteve as 48 empresas e nos Serviços Internacionais houve um crescimento de 4,81% (mais 78 empresas e entidades)".

O mesmo governante destacou o sucesso do registo de navios - já é o terceiro maior na União Europeia, com 786 navios registados - e lembrou que um dos objectivos é a criação de um registo de aeronaves. Por outro lado, assumiu que "há um passo importante a ser dado de pedagogia junto da população", para explicar que o CINM "não é nenhuma entidade esquisita" e que merece ser acarinhada por todos.