Caro Sr. Diogo Freitas, li a sua carta, e de facto é um dos problemas comuns a quem tenta levantar o subsídio no continente, acontecem comigo e com amigos que estudam no continente.

E sei bem o stress que é, pois está em jogo muito dinheiro que pagamos “adiantado” por uma viagem em território nacional, e corremos contra o tempo, pois há prazos a respeitar.

No meu caso, o problema que tenho verificado nos últimos tempos é a falta de formação dos funcionários dos CTT para fazerem o procedimento.

Já me calhou uma funcionária que disse que já tinha passado o prazo para levantar o subsídio, ela estava a marcar a data de compra em vez de colocar a data da viagem. Eu tentei explicar o erro, que era de caras e absurdo, mas ela de forma arrogante mandou-me embora!

Outra situação, a senhora foi honesta e explicou que já há muito tempo que não fazia aquele procedimento, mas que achava que tinham mudado as regras, que o valor a levantar não era a diferença dos 86 euros, mas a diferença dos 172 euros. Ora para uma viagem de ida e volta, o valor que o madeirense residente deveria levantar deveria ser de 86 euros por ambas as viagens! A senhora ainda acrescentou uma coisa no qual concordo com ela, deveria haver um funcionário responsável por fazer aquele procedimento. Voltei noutro dia para tentar de novo levantar o dinheiro, e era uma funcionária com o qual nunca falha, e correu tudo bem, e fez aquilo super-rápido e correcto.

Eu já enviei email aos CTT a reclamar que estão a dar pouca ou fraca formação aos funcionários nesta matéria. Mas nenhuma resposta obtive.

Outra coisa completamente absurda é darem aquele montante todo em dinheiro vivo, obrigando uma pessoa a ter de andar na rua e nos transportes com uma pequena fortuna, arriscando ser assaltado. Eu vou logo ao banco mais perto depositar, mas até lá arrisco sempre ser assaltado! Este procedimento deveria ser possível de ser feito pela internet, e o reembolso ser feito por transferência! É absurdo não já o terem feito!

Mas concordo consigo quando pede que os responsáveis daqui na Madeira assumam essa mesma responsabilidade e façam alguma coisa! A falta de comunicação entre os competentes madeirenses e continentais é gritante e preocupante!!

R.N.