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Escultura de Jaime Moniz restaurada em exposição no 'Baltazar Dias'

O gesso estará exposto até 20 de Agosto no Salão Nobre do Teatro Municipal Baltazar Dias

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Exposição 'Mestre Anjos Teixeira' patente no salão nobre do Teatro Municipal Baltazar Dias acolhe a escultura original de Jaime Moniz.

O gesso em tamanho real da estátua a Jaime Moniz, da autoria do escultor Pedro Anjos Teixeira, foi restaurado recentemente e está agora em exibição no 'Baltazar Dias'.

A escultura original de Jaime Moniz, necessitou de um exemplar em tamanho real para acompanhar a criação da estátua que seria mais tarde erguida em frente à Escola Secundária Jaime Moniz em mármore, inaugurado a 18 de Fevereiro 1962.

A intervenção de restauro durou cerca de 2 meses, tendo como principal objectivo reparar os danos que a escultura sofreu ao longo dos anos. De destacar os danos acentuados causados pela tempestade de Fevereiro de 2010. 

O gesso estará em exposição até 20 de Agosto na mostra composta por cerca de 30 peças. A exposição 'Mestre Anjos Teixeira é um espaço temporário de homenagem ao mestre escultor, uma iniciativa da Galeria Anjos Teixeira, com projecto expositivo do fotografo David Francisco que recolheu diversas peças, desde pinturas a medalhas, junto de pessoas que privaram com o escultor enquanto residiu na Ilha da Madeira.

Sobre o escultor

Pedro Anjos Teixeira nasceu em Maio de 1908 em Paris, juntamente com os seus pais, veio aos seis anos para Portugal, uma vez no seu país residiu na cidade de Sintra, onde cresceu no seio artístico movido pelo seu pai, mestre Escultor Artur Gaspar dos Anjos Teixeira. Frequentou o curso superior de Escultura em Lisboa e fixa atelier nessa cidade, estando no centro do país e contactando com os mais diversos artistas. Durante o seu percurso recebeu diversas medalhas e prémios, que o distinguiram plasticamente. Nos anos 50, frequentou o curso de Ciências Pedagógicas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Aos 51 anos, mudou-se para a cidade do Funchal, vivendo por cerca de duas décadas na ilha da Madeira, onde desenvolveu a carreira de docente na Academia de Música e Belas Artes da Madeira, desenvolvendo em paralelo a sua actividade artística e a sua carreira como jornalista, bem como como dinamizador da Orquestra de Câmara do Funchal. Durante os anos 80 regressou a Sintra, onde veio a falecer em 1997 deixando um legado escultórico à cidade do Funchal.