Aos poucos e poucos a cor cinza do betão está a tomar conta do verde característico da freguesia dos Prazeres. Em dois anos, a especulação fez disparar para o dobro o preço das parcelas de terra onde só os endinheirados, quase todos estrangeiros, conseguem desembolsar 500 mil ou 1 milhão de euros por uma habitação.

Em boa verdade teme-se que os Prazeres se transforme numa réplica do Caniço.

Para minimizar impactos há quem projecte o futuro considerando que a orografia permite oferecer condições para se tornar numa “aldeia da bicicleta” padronizando desenvolvimento com a sustentabilidade ambiental, o que nem sempre é possível casar bem uma com a outra.

O presidente do CDRPrazeres indica o local onde irá nascer a nova praceta, 'amiga do ambiente', com serviços de reabastecimentos de energia limpa.

Maria José Gonçalves lamenta que a pandemia trouxesse dificuldades à restauração e à hotelaria. 

No 'coração' da freguesia existem ainda problemas no sector da urbanização que não são o melhor cartaz para a localidade.