Célia Pessegueiro, a candidata do PS à Câmara Municipal da Ponta do Sol, que já lidera, apresentou-se "com grande humildade" perante os presentes e ponta-solenses.

Agradeceu a "honra" ter António Costa presente, e a "confiança" de Paulo Cafôfo.

Convicta que "quando trabalhamos para as pessoas e com as pessoas" haverá o devido reconhecimento nas urnas, a autarca candidata ponta-solenses não deixou de 'agradecer' também aos adversários quem em 2017 julgaram que uma lista liderada por uma mulher era uma derrota antecipada.

Com muitos elogios e agradecimentos repartidos por outros autarcas, Célia deixou a garantia de garnde "empenho" para, desta vez, ganhar também as juntas de freguesia dos Canhas e da Madalena do Mar.

Repudiou a "arrogância" do principal partido na oposição (PSD) e recordou que foi em 1995, quando António Guterres era primeiro-ministro, que passou a olhar "com atenção e interesse" para a política, onde começou a ter participação activa passados três anos.

Lembrou várias medidas e reivindicações no mandato, não deixado de enviar recado ao governo regional, sobre a falta de médico reclamada: "Esperemos que não venha só 2 ou 3 meses durante o verao e depois vá embora".

Expôs outros lamentos: "Não pode a Região apossar-se de competências e meios financeiros que compete aos municípios". Reclamou também igualdade de tratamento para todos os municípios do país e convidou António Costa a marcar presença no lançamento da primeira pedra da obra da futura esquadra da Polícia.

Célia Pessegueiro admitiu ainda que nenhum dos presentes terá memória de tanto investimento nacional na Ponta do Sol como o ocorrido desde 2017.

Denunciou que "a cegueira política ou a inveja de quem no passado não fez", referindo-se ao PSD, levou ao chumbo de projectos com potencial turístico.

E reclamou a António Costa que a Lei de Meios para acudir aos prejuizos da aluvião de 2010 só serviu para realizar invesimentos em quatro concelhos.

"Conseguimos mais nestes 4 anos que outros em 12", concretizou.