Madeira

Misericórdia

None

Boa noite!

Nesta hora de repúdio do delírio, há gente da rádio que não se cala, que levanta a voz e grita, qual Mark Twain: “As notícias da minha morte foram manifestamente exageradas”.

Só que nesta hora em que pelos vistos ninguém compareceu ao velório decretado, só porque são muitos os que cumprem efectivamente a vontade de não deixar morrer a rádio, importa ser misericordioso.

É que a credibilidade de um jornalista também se mede pela capacidade de "atender às condições de serenidade, liberdade, dignidade e responsabilidade" de quem esbanja uma soberana oportunidade de redenção e de pacto com a verdade.