Madeira

Sérgio Marques defende revisão da estratégia de apoio da Comissão Europeia para regiões ultraperiféricas

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Segundo o deputado Sérgio Marques, “a estratégia de apoio que a Comissão Europeia tem definida para as regiões ultraperiféricas, que data de 2017, carece de uma revisão profunda que atenda à mudança radical entretanto verificada em consequência da pandemia covid-19”.

O social-democrata reiterou, junto do Governo da República e, em particular, do Ministro dos Negócios Estrangeiros, esta necessidade, no sentido de que “seja feita uma actualização e sejam preparadas, em consequência, respostas e medidas capazes de melhor corresponder às dificuldades que a crise pandémica suscitou, particularmente nas regiões ultraperiféricas, como é o caso da Madeira”.

Um pedido expresso de modo a que, segundo Sérgio Marques, o Ministro dos Negócios Estrangeiros “sensibilize a Comissão Europeia para a realidade tremendamente diferente em que hoje vivemos e seja firme na defesa desta revisão, através da qual não só teremos maior capacidade de adequar as medidas e respostas como, também, de aproveitar e rentabilizar, de forma mais eficaz e em beneficio directo das regiões afectadas, os recursos avultados de que a Europa irá dispor nos próximos anos”.

Encarando esta revisão como sendo “do interesse da Madeira”, o deputado eleito pelo PSD/M à Assembleia da República lembra que a pandemia veio agravar as dificuldades de economias já fragilizadas e altamente dependentes de actividades como o turismo, “especialmente fustigadas por esta crise”.

Sérgio Marques sublinha que a Europa deve ajustar a sua estratégia de apoio à luz das circunstâncias actuais, que acarretam enormes desafios e que não podem ser olhadas da mesma forma que eram em 2017.

“Temos de ter outra capacidade para responder a um tecido empresarial que está a sofrer gravemente as consequências desta pandemia e temos de estar melhor preparados para ajudar e apoiar as empresas do setor turístico, da animação turística e cultural, da restauração, do alojamento e muitas outras que enfrentam, hoje, uma realidade bastante difícil e que estão a lutar pela sua sobrevivência”, reforça o deputado, frisando que os fundos europeus serão decisivos para esse fim e que o seu ajustamento impõe-se vital, nesta fase.

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