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Hoje vão nascer mais de 370 mil bebés no mundo

Unicef estima que 212 nasçam em Portugal

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Mais de 370.000 crianças nascerão em todo o mundo no Dia de Ano Novo, das quais 212 em Portugal, e terão uma esperança média de vida estimada em 113 anos, segundo a Unicef.

Em comunicado, a Unicef explica que globalmente, se estima que mais de metade desses nascimentos ocorram em 10 países: Índia (59.995), China (35.615), Nigéria (21.439), Paquistão (14.161), Indonésia (12.336), Etiópia (12.006), Estados Unidos (10.312), Egito (9.455), Bangladesh (9.236) e República Democrática do Congo (8.640).

Os bebés nascidos em Portugal representarão 0,057 por cento dos estimados 371.504 que nascerão no dia de Ano Novo. A esperança média de vida é estimada em 113,71 anos para os bebés nascidos em território nacional, uma das mais altas.

O país com a esperança média de vida mais alta é Andorra estimando-se que sejam de 119,22 anos, seguido da Suíça (116,42 anos) , Sudão do Sul (114,59), França (114,01), Portugal (113,71 anos) Itália (112,54), Finlândia (112,71), Bélgica (111,57) e Japão (111,57).

Já no extremo oposto está o Chade onde a esperança média de vida é de 61,37 anos, assim como a República Centro Africana com 61,38 anos e a Nigéria (62,77 anos).

A esperança de vida estimada a nível global é de 84,4 anos.

A Unicef adianta que em 2021 volta a celebrar as novas vidas que chegam ao mundo no 1.º dia do ano, sendo as ilhas Fiji, no Pacífico a receber o primeiro bebé de 2021 e os Estados Unidos o último.

"As crianças nascidas hoje chegam a um mundo muito diferente de há um ano atrás", diz citada em comunicado a diretora Executiva da Unicef, Henrietta Fore.

O ano de 2021 marca o 75.º aniversário da Unicef.

Ao longo do ano, a UNICEF e os seus parceiros vão comemorar este marco com eventos e anúncios que celebram três quartos de século de proteção das crianças contra conflitos, doenças e exclusão e de defesa do seu direito à sobrevivência, saúde e educação.

"Atualmente, enquanto o mundo enfrenta desafios sem precedentes causados pela pandemia da covid-19, a recessão económica, o aumento da pobreza e a desigualdade, o trabalho da Unicef é mais necessário do que nunca", considera Henrietta Fore.

"Nos últimos 75 anos, entre conflitos, migrações, desastres naturais e crises, a Unicef tem estado lá para as crianças do mundo. Com a chegada do Ano Novo, renovamos o nosso compromisso de proteger as crianças, defender os seus direitos e garantir que as suas vozes sejam ouvidas, onde quer que vivam", frisou.

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