O piso do primeiro andar e tecto do rés-do-chão acabara de desabar, com vários pedaços de madeira apodrecida a causarem o susto que Carlos Bisnaga, ainda no local, conta que uma das vigas quase o acertava, pois no embate partiu-se um vidro da porta do edifício.

Na sequência do ocorrido, conta que a autarquia do Funchal está ao corrente do estado de degradação do mesmo, tendo já merecido visita de fiscais. O edifício apresenta claros sinais de degradação e só o facto de ter desabado o interior merece a atenção para evitar situação pior.

O prédio, como mostram as fotos, está em degradação avançada e está fechado há vários anos, tendo servido no passado a habitação. Actualmente desabitado, o imóvel está à venda como mostra a placa da imobiliária. De cada um dos lados, uma barbearia e um café (este também num edifício antigo e a carecer de intervenção) e mesmo em frente a praça de táxis e uma rua que é das mais movimentadas da baixa do Funchal ao longo do dia, sobretudo por ali existirem serviços, restauração e dois supermercados nas proximidades.

Não sendo caso único na zona e muito menos na cidade, esta ocorrência deverá merecer atenção redobrada e avaliação da estrutura do edifício, precisamente para evitar uma tragédia.