Coronavírus Madeira

Viseira em vez de máscara é opção na Escola do Porto da Cruz

Surpreendido com a situação, Albuquerque reagiu: “o que é importante é cumprirmos as regras”

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Depois de ter sido recebido à entrada da Escola do Porto da Cruz por funcionário encarregue de medir a temperatura e distribuir desinfectante protegido ‘apenas’ com viseira, e já no interior do estabelecimento ter-se cruzado com professor a acompanhar grupo de alunos nas mesmas circunstâncias, o presidente do Governo Regional revelou surpresa quando questionado pelo DIÁRIO pelo alegado incumprimento do uso obrigatório de máscara na(s) escola(s).

“Normalmente a viseira ou a máscara é prevenção para evitar o contágio”, começou por responder meio atrapalhado, porventura por nem se ter apercebido da opção de escolha naquela escola.

Depois tentou justificar o não uso de máscara com casos especiais, nomeadamente de alunos com deficiência auditiva ou mesmo o recurso a máscaras transparentes ara os alunos poderem fazer a leitura dos lábios.

Feita a divagação, Miguel Albuquerque lá concluiu: “O que é importante é cumprirmos as regras e estarmos atentos a esta situação”. Lembrou de resto que “até agora a situação está controlada na Região” mas também reconheceu que face à situação actual na Europa “temos que ter muito cuidado” reiterando “não podemos fechar a Região novamente”.

Também questionado sobre a possibilidade de não ser obrigatório o uso de máscara em sala de aula, por ser o espaço onde à partida é assegurado o distanciamento entre alunos, reagiu: “Não sou especialista. Eu cumpro aquilo que são as normas da Direcção Regional de Saúde. Nós temos pessoas que já demonstraram que são excelentes profissionais”. Isto para lembrar o trabalho exaustivo de preparação para a reabertura das escolas. Por isso, “o que fizemos e vamos continuar a fazer é cumprir aquilo que são as recomendações científicas do SRS”.

Acrescentou que “ao contrário de outras pessoas, tenho a humildade de reconhecer que não sei tudo, mas sou um racionalista. Cumpro, do ponto de vista científico, aquilo que os especialistas entendem que é melhor”, concluiu.

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