Um mito da esquerda

BE e PCP criaram um mito com a diabolização de toda e qualquer aliança entre partidos fora do seu parentesco político procurando imputar aos governos que daí resultaram a responsabilidade por tudo o que aconteceu de negativo no País. O labéu é sempre o mesmo a austeridade que esses governos foram obrigados a implementar para recuperar a economia do País à beira da bancarrota como aconteceu com o governo PS de Sócrates. A austeridade nunca foi nem nunca será a causa mas sim uma consequência das situações de bancarrota que ocorreram fruto dos descalabros da governação socialista. Por demagogia e oportunismo populista BE e PCP em vez de questionar o PS, o principal responsável pelas situações de pré-bancarrota que o País enfrentou, optam por criticar as medidas que foi necessário tomar para reverter essas mesmas situações. É como culpar o médico e não a doença ou o que a causou pelo amargor do remédio ou as dores do tratamento. Em 19 dos últimos 25 anos Portugal foi governado pelo PS com o apoio explícito ou implícito de BE e PCP o que os torna também co-responsáveis pelas consequências negativas dessa governação, ainda que procurem eximir-se às suas responsabilidades encenando uma ou outra crítica na Assembleia da República ao governo socialista, mesmo assim recorrendo sempre ao expediente de englobar nessas críticas o PSD e o CDS para assim diluir o respetivo impacto no PS o seu parceiro de eleição nos últimos anos. O BE tem sido o parceiro do PS politicamente mais exigente, já ao PCP parece bastar que PS e Governo alinhem com a estratégia de manifestações da CGTP e com a festa do Avante cuja receita, reforçada pela gratuitidade do trabalho prestado pelos trabalhadores que a levam avante, não pode ser menosprezada não podendo por isso ater-se às restrições impostas pela pandemia quaisquer que elas sejam. São regalias fora do alcance das empresas promotoras de eventos culturais e de entretenimento e daqueles que delas dependem para o seu sustento.

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