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Mesa Nacional do BE reúne-se domingo e decide data da Convenção Nacional

A Mesa Nacional do BE reúne-se no domingo, por videoconferência, tendo na agenda a resposta à crise económica e social e a decisão sobre a data da próxima Convenção Nacional, cujo adiamento será uma hipótese em discussão.

Fonte oficial do BE adiantou à agência Lusa que a reunião do órgão máximo do partido entre convenções volta a realizar-se por videoconferência devido à pandemia de covid-19, estando prevista a habitual conferência de imprensa da coordenadora bloquista, Catarina Martins, para a tarde de domingo, desde a sede nacional, em Lisboa.

“A Mesa Nacional debaterá a adaptação da atividade do Bloco de Esquerda às condições exigidas para garantir a segurança sanitária em tempo de pandemia. Será tomada uma decisão sobre a data da próxima Convenção Nacional. Este processo, como é público, foi suspenso na última reunião da Mesa Nacional”, refere a mesma fonte.

A XII Convenção Nacional do BE estava prevista para 24 e 25 de outubro, no Porto, mas o seu adiamento está em cima da mesa, depois de em 18 de abril terem sido suspensos os prazos e regulamento da reunião magna do partido, remetendo então uma decisão final para este mês.

Em meados de maio, questionada pela agência Lusa, fonte oficial do partido garantiu que a Mesa Nacional deste domingo tomaria as decisões sobre a realização da Convenção Nacional e do Fórum Socialismo, a `rentrée´ bloquista, bem como todas as iniciativas que juntam muitas pessoas e que estão suspensas devido à pandemia.

Para além destas questões internas, o órgão bloquista vai ainda “debater a resposta à crise económica e social”.

“Do recente processo negocial resultaram avanços na concretização dos compromissos para reforçar o Serviço Nacional de Saúde, que haviam sido negociados com o Bloco no último Orçamento do Estado e na discussão da Lei de Bases de Saúde, assim como na proteção de alguns setores sociais vulneráveis”, afirma a mesma fonte.

O BE promete continuar a lutar, no âmbito das negociações do Programa de Estabilização Económica e Social e do Orçamento Suplementar, “por uma resposta que proteja os salários e o emprego, a habitação e todos os trabalhadores precários”.

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