>
País

Recinto do Santuário de Fátima acolhe celebrações, mas sem peregrinos

O Santuário de Fátima vai celebrar a Peregrinação Internacional Aniversária de maio no recinto de oração, como nos outros anos, mas sem a multidão de peregrinos que o costuma encher.

Na noite de dia 12, irá realizar-se o rosário, a procissão das velas e uma celebração da palavra no altar do recinto de oração. Na manhã seguinte, haverá novamente rosário e missa.

Segundo fonte do Santuário de Fátima, os locais mantêm-se os mesmos dos outros anos, mas não haverá peregrinos a assistir, o que encurtará a duração dos vários atos.

Pelo mesmo motivo, a procissão das velas terá um giro mais pequeno, seguindo diretamente da Capelinha para o altar, ao invés de dar a volta a todo o recinto, acrescentou.

As celebrações decorrerão no recinto, mas este estará encerrado devido às regras sanitárias definidas pelo Governo no contexto da declaração do Estado de Calamidade pública, em articulação com a Conferência Episcopal Portuguesa, e que impedem as celebrações religiosas com a presença de fiéis.

Entre a tarde do dia 12 e o fim da manhã do dia 13 não será permitido o acesso dos peregrinos a qualquer espaço do santuário.

Na segunda-feira, o reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, pediu aos peregrinos que não se desloquem ao recinto nos dias 12 e 13.

“Este é um momento doloroso: o santuário existe para acolher os peregrinos e não o podermos fazer é motivo de grande tristeza; mas esta decisão é igualmente um ato de responsabilidade para com os peregrinos, defendendo a sua saúde e o seu bem-estar”, justificou.

A quem tinha intenção de este ano se deslocar ao santuário, o padre pede que faça esta peregrinação “pelo coração” e acompanhe a transmissão das celebrações através dos meios de comunicação social, da internet e das redes sociais.

Também o bispo de Leiria-Fátima, António Marto, disse no domingo que se mantém “a decisão anteriormente anunciada de realizar estas celebrações com o recinto fechado, sem a habitual participação dos peregrinos”.

“Estamos conscientes de que um aglomerado imprevisível de pessoas na Cova da Iria, a 12 e 13 de maio, numa altura em que o risco epidémico é elevado, contraria as orientações das autoridades de saúde, que optaram por fazer um desconfinamento gradual e faseado”, considerou.

Fechar Menu