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Turismo interno na China cai 41% na primeira ponte após fim do confinamento

Foto EPA
Foto EPA

O turismo interno na China registou 115 milhões de deslocações a nível nacional durante a ponte do Dia do Trabalhador que hoje terminou, menos 41% em relação ao mesmo período de 2019, indicam dados oficiais citados pelos ‘media’ locais.

As estatísticas do Ministério da Cultura e Turismo indicam que a faturação no setor turístico durante este período de férias foi de 47.560 milhões de iuanes (6.215 milhões de euros).

No entanto, estes números demonstram uma recuperação, mesmo que incompleta, desta indústria particularmente afetada pela crise do novo coronavírus.

Apesar de a ponte do 1.º Maio se ter prolongado este ano por mais um dia face a 2019 (cinco dias, o maior período desde 2008), o número de deslocações caiu 41% em comparação com os registados nas férias do ano transato.

Estas dados parecem confirmar as previsões dos analistas, que previram viagens de menor duração e a destinos de proximidade pelo facto de o consumo ainda não registar uma recuperação e pelos receios de uma possível “segunda vaga” da covid-19, apesar de a doença infecciosa se manter aparentemente sob controlo na China.

Estes números coincidem com as expectativas do Governo, que tinha projetado 117 milhões de deslocamentos turísticos para estas festividades, a primeira ocasião desde o início da pandemia para a população efetuar viagens de lazer.

Os dados emitidos em finais de abril pelas agências de viagens locais indicam que três quartos dos alojamentos turísticos na China abriram as suas portas na perspetiva desta ponte.

Os números revelam ainda que apenas 70% das atrações turísticas do país entraram em funcionamento, com as autoridades a limitarem em 30% o afluxo máximo de visitantes.

Os dados revelados pela Comissão Nacional de Saúde sobre as últimas 24 horas indicam apenas um novo caso do novo coronavírus na China, um viajante proveniente do estrangeiro que chegou à cidade de Xangai, leste do país.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (68.934) e mais casos de infeção confirmados (quase 1,2 milhões).

Seguem-se o Reino Unido (29.427 mortos, perto de 200 mil casos) Itália (29.315 mortos, mais de 213 mil casos), Espanha (25.613 mortos, mais de 219 mil casos) e França (25.201 mortos, mais de 169 mil casos).

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