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Ministra da Saúde avança com distribuição de 80 mil zaragatoas e 260 mil testes

Foto EPA/CJ GUNTHER
Foto EPA/CJ GUNTHER

A ministra da Saúde disse hoje que estão a ser distribuídas 80 mil zaragatoas e 260 mil testes para diagnóstico da covid-19, o que vai dar resposta à falta deste material nos serviços públicos e privados.

“Temos neste momento em entrega 80 mil zaragatoas e 260 mil testes. Isto é relevante porque nos últimos dias temos tido falta de zaragatoas, seja em entidades públicas, seja em entidades privadas”, disse Marta Temido na conferência de imprensa que se realiza diariamente na Direção-Geral da Saúde (DGS).

A ministra avançou que, entre 01 de março e 01 de abril, foram realizados 88.497 testes de diagnóstico à covid-19, 53% dos quais em ambiente público e 47% no privado.

“Só no dia 01 de abril foram processadas 9.041 amostras para diagnóstico de SARS-CoV-2, este foi o dia com maior número de amostras para diagnóstico processadas”, precisou.

Segundo Marta Temido, a rede hospitalar e de laboratórios do Serviço Nacional de Saúde conta atualmente com 26 unidades com capacidade de testes, além do Instituto de Saúde Ricardo Jorge.

A ministra estimou que, neste momento, há uma capacidade para fazer 6.780 testes por dia no setor público e 4.190 no privado, sendo “evidente que depende de material especifico”, designadamente de zaragatoas.

“Continuaremos a cumprir escrupulosamente as recomendações do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças sobre testes indicados e critérios de testes”, disse ainda a governante.

Pouco antes da conferência de imprensa, foi divulgado o boletim de atualização da Direção-Geral de Saúde que dá conta de 266 mortes, mais 20 do que na véspera (+8,1%), e de 10.524 casos confirmados de infeção, o que representa um aumento de 638 (+6,5%), em relação a quinta-feira.

Portugal está em estado de emergência desde 18 de março e foi esta semana prolongado até 17 de abril

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 60 mil.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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