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Ilhas Galápagos registaram primeiros quatro casos deinfecção por Covid-19

PA/FILIPPO VENEZIA
PA/FILIPPO VENEZIA

As ilhas Galápagos foram atingidas pela pandemia de Covid-19, tendo registado quatro casos neste arquipélago equatoriano, património natural da humanidade, anunciaram hoje fontes oficiais.

“Recebemos os resultados de testes de quatro moradores das Ilhas Galápagos (...) que foram positivos”, disse hoje o presidente do Conselho do Arquipélago, Norman Wray, através da estação estatal de televisão do Equador.

Dois dos casos foram detetados na ilha de Santa Cruz, os outros dois em San Cristobal.

Esses habitantes contaminados tinham visitado Guayaquil, porto da cidade mais afetada pelo novo coronavírus no Equador, com 526 dos 981 casos confirmados até agora nesse país, incluindo 18 mortos.

As ilhas Galápagos, com uma população de 31.600 habitantes, possuem infraestruturas de saúde limitadas, tendo imposto, como resultados dos testes positivos, restrições drásticas para impedir a propagação do vírus, incluindo o recolher obrigatório durante 13 horas do dia.

Há uma semana, o Equador ordenou a proibição de visitantes que entrassem neste arquipélago, com um flora e fauna únicas, que receberam 271.238 visitantes, em 2019, a maioria estrangeiros.

As Galápagos, classificadas pela Unesco na lista de Património Natural Mundial, e que fazem parte da Reserva Mundial da Biosfera, são um dos principais destinos para turistas vindos principalmente dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Austrália, França, Holanda, Espanha e Suíça.

Sem dar números, Wray acrescentou que “um número significativo de pessoas que visitaram as Galápagos, há mais de 14 dias, ainda não conseguiram sair”, acrescentando tratarem-se de nacionais e estrangeiros equatorianos.

Concluídos os protocolos de saúde, esses visitantes serão transportados de barco para o continente.

Para conter a pandemia, o governo equatoriano declarou o estado de emergência com o confinamento da população, horas de recolher obrigatório, suspensão de trabalho e aulas presenciais, restrições de tráfego, encerramento de fronteiras e proibição do tráfego aéreo, permitindo apenas voos humanitários.

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