Sindicato dos futebolistas italianos diz ser “prematuro” cortar salários
O presidente do Sindicato de futebolistas de Itália, Damiano Tommasi, considerou hoje ser “prematuro” falar de redução salarial aos futebolistas e que se deve, antes, quantificar os prejuízos económicos.
“É uma questão sobre a qual falaremos quando chegar o momento, não agora. Agora falamos se os campeonatos podem terminar e ainda não quantificámos os prejuízos financeiros”, adiantou Tommasi.
O dirigente sindical lembrou que a situação atual é excecional em todo o mundo e não só no futebol ou no desporto em geral.
“O que podemos fazer é estar preparados e considerar todas as hipóteses, sem prejuízos ou interesses pessoais”, justificou, defendendo que todos os setores devem estar alinhados perante a crise sanitária que se vive.
A Itália é o país com maior número de mortos infetados pelo novo coronavírus, com 5.476 pessoas, e o segundo país, a seguir à China, com maior número de casos registados, com a infeção de cerca de 59.000 pessoas.
“De momento não é possível saber se, e quando, se poderá retomar a atividade desportiva e terminar a época. Há várias hipóteses e todas plausíveis”, disse ainda.