Livre de Joacine

Joacine (JK) para tentar desviar as atenções da situação calamitosa que se vive na Guiné-Bissau a sua terra natal e à falta de uma ideia melhor resolveu propor a devolução de património nosso de séculos aos atuais países que resultaram da independência das nossas ex-colónias, e que antes dessa mesma independência integravam Portugal em conformidade com o direito internacional. Até parece que não foi imenso o património que Portugal lhes deixou quando se tornaram independentes materializado através da língua, educação, cultura, infraestruturas, deixando praticamente intactos os seus vastos recursos naturais (petróleo, diamantes, metais preciosos) que, salvo 2 honrosas exceções, têm sido desbaratados em guerras civis, atentados, objeto de “pilhagem” por parte das elites detentoras de poder, enquanto a maioria da população após mais de 40 anos de sucessivos governos de cariz marxista e socialista continua a viver em pobreza e/ou pobreza extrema despojada de condições básicas de vida. Veja-se o tristíssimo exemplo da Guiné–Bissau um país degradado a todos os níveis, com um PIB miserável e mais de 2/3 da população vivendo em pobreza extrema, controlado por narcotraficantes que financiam quem defende os seus interesses e eliminam quem se lhes opõe, cujos governos não foram sequer capazes de preservar o que Portugal lhes deixou. Já o recente divórcio entre JK e o Livre, que afinal só o é de nome, traz também à colação a imposição aos deputados/as pelos partidos da disciplina partidária, na tentativa de “obrigá-los“ a pôr os interesses partidários à frente daquilo que segundo os ditames da sua consciência seriam os interesses dos eleitores, o que nada tem de livre nem de democrático. No Parlamento só os testas de ferro dos partidos é que falam, os restantes deputados/as servem para dar votos desqualificando a sua representatividade. A democracia seria muito mais efetiva se um(a) deputado(a) se submetesse apenas à “disciplina” ditada pela sua consciência!