Madeira

PS considera "pouco ambicioso" Plano de Desenvolvimento para 2030

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O Grupo Parlamentar do PS-Madeira promoveu, esta manhã, no Funchal, uma conferência de imprensa onde falou sobre o Plano de Desenvolvimento Económico e Social (PDES) para 2030.

No entender dos socialistas, o documento estratégico da Região a 10 anos - que foi discutido, esta semana, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira - "é pouco ambicioso, tendo em conta a fase que se vive".

O deputado Sérgio Gonçalves, em declarações à comunicação social, refere que “este documento não diverge muitos dos documentos anteriores na medida em que o próprio diagnóstico identifica várias metas que já existiam desde 2007, do Plano 2007 e 2013, também no plano 14-20, que não foram cumpridas”.

Trata-se, nas suas palavras de “um claro falhanço na implementação das medidas para que se pudesse atingir as metas propostas pelo Governo Regional”.

“Em termos sociais vemos indicadores muito preocupantes em termos da taxa de risco de pobreza, da privação material severa e, indicadores que não estando, diretamente, relacionados com a taxa de desemprego indiciam também questões sociais e questões estruturais que não foram endereçadas ao longo destes últimos 14 anos de vigência dos documentos anteriores".

Sérgio Gonçalves aponta como exemplos: a criação de "um polo de excelência de formação em turismo, que não foi concretizado", desde 2007; bem como a "construção de uma nova torre de controlo para o Aeroporto da Madeira, ou mesmo, da construção do novo Hospital”.

Em termos de inovação, observa que "para um objetivo de 3% do PIB investidos em investigação, desenvolvimento e inovação, estamos com 0.39%. Portanto, muitos distantes das metas que já tinham sido traçadas, em 2007 e que, agora, são novamente indicadas como objetivos neste plano para 2030”, revelou ainda".

Recorda ainda que "o PS apresentou, na Assembleia Legislativa da Madeira, diversas medidas que poderiam ser acrescentadas neste plano, como por exemplo a criação de um fundo de captação de novas rotas aéreas, entre outra propostas que, considera, serem benéficas para a Região".

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