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UMa boa opção

Compensa estudar e apostar numa formação de nível superior. Melhores empregos e remunerações, menor desemprego, maior capacidade de adaptação e “flexibilidade laboral”..., são algumas das vantagens mais evidentes.

Obviamente que tal não nos deve fazer esquecer que ainda há um longo caminho a percorrer para que o sistema de ensino (do básico ao universitário) consiga, na sua plenitude, desenvolver de forma personalizada as capacidades e potencialidades de cada um dos alunos.

Contudo, em plena época de candidaturas ao ensino superior, a opção não deve ser entre concorrer ou não concorrer, mas sim que curso/instituição se deve escolher.

Não faltam “opinadores” e opiniões. Através do poderoso “diz-se diz-se” cursos e instituições são catalogados em função dos mais variados “critérios”. As pressões familiares mais ou menos explícitas, o grupo de amigos, os relacionamentos amorosos, as condições socioeconómicas, entre muitos outros, são fatores condicionadores da escolha. Não é por isso de estranhar que muitos jovens cheguem a modificar as suas opções no exato momento do preenchimento do formulário de candidatura.

A verdade é que, apesar de todas as campanhas de informação e do apoio que é dado pelas entidades responsáveis, os potenciais candidatos continuam a não ter uma visão global, não só do que têm de estudar durante os cursos, mas também do que efetivamente poderá ser o dia a dia das eventuais saídas profissionais (cada vez mais abertas) ... sendo que as instituições de ensino superior, muitas vezes, porque vivem no espartilho de um subfinanciamento castrador da autonomia, mais do que ajudar os jovens a escolher parecem essencialmente preocupadas em “fazer marketing” para angariar “clientes” ...

Ora o mundo mudou e continua a mudar muito rapidamente, pelo que é muito provável que a maioria das futuras profissões ainda nem sequer tenham sido criadas. Por isso, o que agora temos são possíveis tendências, mas que não passam de possibilidades.

Assim sendo, para que não continuemos a alimentar falsas ilusões de cursos com saídas douradas ou, pelo contrário, cursos com saídas mais ou menos complicadas, é fundamental que cada um escolha com equilíbrio e ponderação, articulando as motivações intrínsecas com as suas reais capacidades e potencialidades.

Não é uma tarefa fácil, mas deve-se fazer esse esforço para evitar engrossar a longa lista daqueles que, logo no primeiro ano, querem mudar de curso/instituição, dos que abandonam os estudos, dos que entram num estado depressivo e acumulam insucessos atrás de insucessos (pessoais e escolares) ...

A Universidade da Madeira (UMa) é uma boa opção, não meramente por uma questão de proximidade que permite mitigar quer os eventuais problemas financeiros, quer a falta de maturidade dos jovens para se adaptarem a um contexto fora da região, mas essencialmente pela qualidade que lhe é reconhecida, nomeadamente por um critério que julgamos ser fundamental: o sucesso daqueles que tem formado.

Apesar da UMa ser a mais recente Universidade pública portuguesa (apenas 30 anos), é um facto (nem sempre bem explorado) que, nas mais variadas áreas de formação, facilmente encontramos não só quem se tem distinguido, com expressão pública e mediática, no contexto internacional, nacional e regional, mas também muitos outros que, fora das “luzes dos holofotes”, se têm constituído como pilares do desenvolvimento regional.

A UMa, com os seus 9 Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP), 20 licenciaturas, 21 mestrados e 8 doutoramentos, não só é uma boa opção, como, em muitos casos é mesmo a melhor opção ...

Não deixe que outros decidam por si, nem caia no erro primário de pensar que “a galinha da vizinha é sempre melhor que a nossa”.

As escolhas não são irreversíveis, mas é preferível fazer, desde logo, UMa boa opção.