Chegou a hora de a Madeira e o Porto Santo integrarem a história da democracia plena, onde a alternância política é a trave mestra, apostando na mudança de uma governação de 43 anos de poder que, num constante ziguezaguear de políticas circunstanciais, se esgotou no seu modelo de desenvolvimento refém, quase em exclusivo, ao ferro do betão, do cimento e do alcatrão.

O PS-Madeira, com Paulo Cafôfo a candidato à presidência do Governo Regional, acompanhado de uma equipa competente, composta por homens e mulheres de reconhecido mérito, com provas dadas de experiência e de conhecimento nas diversas áreas e setores em que trabalham, está bem preparado para o enorme desafio de governar os destinos da Região.

É necessário ter coragem para mudar e hoje existe a oportunidade para vivermos essa mudança, mas, para que essa realidade se concretize, não basta espalhar as palavras entre as mesas dos cafés e as redes sociais, torna-se insuficiente criticar as opções erradas e esgotadas do atual governo regional e nada se altera se nos agarrarmos apenas às lamentações, torna-se imperioso agir, apostar e acreditar numa verdadeira alternativa, em suma, utilizar o poder do voto que a democracia nos entrega nas mãos.

O PS-Madeira fez uma coligação com a sociedade civil e assume, olhos nos olhos, a obrigação de implementar um novo modelo de desenvolvimento para Região. Temos ideias e propostas para todas as áreas, com especial relevo para a saúde, onde se destacam, entre outras medidas, a construção do novo hospital e a resolução das listas de espera, mas sem desvalorizar nenhum setor, nomeadamente a educação, a juventude, o desporto, a economia, o ambiente, a cultura, a coesão territorial, o mar, a agricultura, as florestas, a modernização administrativa, a solidariedade, o desenvolvimento social, a igualdade e a cidadania.

O nosso compromisso não se limita, apenas, a garantir a alternância do poder político pela mera alternância, ambicionamos ganhar as eleições legislativas regionais, porque temos um projeto de mudança para a Madeira e o Porto Santo, construímos um programa que consubstancia uma verdadeira alternativa, assente numa outra visão estratégica, composto por medidas políticas estruturantes e exequíveis direcionadas para a resolução concreta dos problemas dos cidadãos e das cidadãs, melhorando a sua qualidade de vida e garantindo o futuro sustentável da nossa terra.

Conscientes das oportunidades que a autonomia constitucional nos concede, na senda de governarmos a Região de acordo com o nosso contexto cultural, social, económico e financeiro, não abdicaremos, em momento algum, dos nossos direitos, enquanto portugueses de quatro costados a viverem nas ilhas atlânticas, embora não à custa de gritarias e anichados na trincheira do contencioso artificial.

Governaremos numa perspetiva de Autonomia de projeto e de proposta, sem perder o sentido de Estado em que assenta a Política como a arte de governar a Cidade, a Pólis, o Estado, a Região em que nascemos e nos motiva para um novo 25 de Abril da nossa Autonomia.