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Itália celebra Leonardo Da Vinci com “uma festa” de mais de 500 iniciativas até 2020

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Florença, Turim, Milão, Roma e Veneza então entre os principais centros de celebração de Leonardo Da Vinci, em Itália, quando passam 500 anos sobre a data da sua morte, em Ambroise, no dia 02 de maio de 1519.

Uma exposição dedicada às origens de Leonardo, através da obra do seu mestre, Andrea del Verrocchio, em Florença, “Tesouros Escondidos” do pintor, em Turim, “Da Vinci, O Homem Modelo do Mundo”, em Veneza, “Leonardo: Os Artistas e As Suas Técnicas”, em Milão, além da mostra “A Ciência antes da Ciência”, em Roma, com mais de 200 peças de Da Vinci, são algumas das iniciativas a realizar em Itália, até ao final de abril de 2020.

O programa foi apresentado pelo Governo italiano, no passado mês de março, “é uma festa que durará todo o ano, e uma oportunidade para Itália celebrar um génio (...) tão universalmente apreciado, que as celebrações terão lugar em todo o mundo”, disse então o primeiro-ministro, Giuseppe Conte.

Até ao final de abril do próximo ano, estão previstas mais de 500 iniciativas, em todo o território italiano, envolvendo escolas, museus, bibliotecas, instituições públicas e privadas, além de organismos tutelados por diferentes ministérios, incluindo os da Cultura, Educação e dos Negócios Estrangeiros.

No próximo dia 02, entrarão em circulação, em Itália, selos postais com obras de Da Vinci, uma nota com o seu rosto, serão apresentadas produções televisivas sobre o mestre, e o ‘site’ e a aplicação “Leonardo500”, que congregará iniciativas e informações do centenário em várias línguas, entrará em produção regular, com suporte técnico e redação própria, segundo o anúncio do Ministério da Cultura.

Florença, cidade central do Renascimento, tem patente, desde 09 de março, a exposição “Andrea del Verrocchio, O Mestre de Leonardo”, que ficará patente no Palácio Strozzi até 14 de julho. A mostra reúne 120 obras, entre pintura, escultura e desenho, provenientes de coleções como as do Louvre, em Paris, do Metropolitan, em Nova Iorque, o Rijks, em Amesterdão, e o Victoria and Albert, em Londres, além da Galeria dos Ofícios, em Florença.

A cidade acolherá ainda “Leonardo e Florença”, até 24 de junho, no Palácio Vecchio, e “Leonardo da Vinci e a Botânica”, no outono, de 13 de setembro a 15 de dezembro, em Santa Maria Novella.

Vinci, nos arredores de Florença, a cidade onde Leonardo nasceu em 1452, terá, até 15 de agosto, a mostra iterativa “As Origens do Génio”, centrada na ligação do artista à região, com a representação possível do mestre, em holograma.

Em Turim, foi inaugurada a exposição “Leonardo da Vinci: Tesouros Escondidos”, que permanece até 12 de maio, a que se segue “Leonardo da Vinci: Desenho do Futuro”, até 14 de julho.

A Biblioteca Ambrosiana de Milão mostra “Os Segredos do Código Atlântico: Leonardo na Ambrosiana”, até 16 de junho, seguindo-se “Leonardo em França: Desenhos da Época Francesa do Código Atlântico”, de 18 de junho a 15 de setembro, e “Leonardo: Os Artistas e Suas Técnicas”, dedicada aos desenhos do pintor e dos artistas de seu círculo, que fica patente de 17 de setembro a 12 de janeiro de 2020.

A exposição “Da Vinci, o Homem Modelo do Mundo” foi inaugurada há uma semana, na Academia de Veneza, onde ficará até 14 de julho, com mais de 20 desenhos do artista, incluindo o famoso “Homem Vitruviano”.

Em Roma, o Palácio Quirinale reuniu mais de 200 peças para a mostra “A Ciência antes da Ciência”, que mostra o trabalho de investigação de Da Vinci, até 30 de junho.

“Não há disciplina que [Leonardo] não tenha explorado, das artes às humanidades, da biologia e anatomia, à matemática e filosofia. Ele é imortal”, disse o primeiro-ministro italiano quando da apresentação do programa para os 500 anos da morte de Leonardo Da Vinci.