Governo português está a acompanhar situação com avião da Ethiopian Airlines
As autoridades portuguesas estão a acompanhar o acidente sem sobreviventes ocorrido este domingo com um avião da Ethiopian Airlines, que tinha a bordo 157 pessoas de 33 nacionalidades, indicou fonte da Secretaria de Estado das Comunidades à Lusa.
Contactada pela Lusa, fonte da Secretaria de Estado das Comunidades referiu que as autoridades portuguesas estão a acompanhar a ocorrência, estando em contacto com a Embaixada de Portugal em Nairobi (Quénia).
A mesma fonte acrescentou que, neste momento, ainda não existem dados concretos sobre as nacionalidades das vítimas e que as autoridades portuguesas estão a tentar obter mais informações.
De acordo com as informações iniciais avançadas pela imprensa internacional, o acidente com o avião Boeing 737-8 MAX da Ethiopian Airlines -- que realizava um voo regular entre Adis Abeba e Nairobi -- terá ocorrido às 08:44 (horas locais) no domingo, cerca de seis minutos após a descolagem na capital da Etiópia.
Um porta-voz da companhia aérea admitiu à emissora estatal etíope EBC que nenhuma das 157 pessoas (149 passageiros e oito tripulantes) que estavam a bordo do aparelho sobreviveu.
O mesmo porta-voz acrescentou que a bordo do Boeing 737-8 MAX estavam pessoas de 33 nacionalidades.
As causas do acidente ainda não são conhecidas.
O primeiro-ministro da Etiópia Abiy Ahmed já manifestou na sua conta oficial no Twitter “profundas condolências” às famílias das vítimas.
A Ethiopian Airlines é membro da Star Alliance (a mesma que integra a transportadora portuguesa TAP) desde dezembro de 2011 e, de acordo, com o ‘site’ da aliança, trata-se da companhia de bandeira da Etiópia e líder em África.
A Ethiopian Airlines foi fundada em 21 de dezembro de 1945 e a sua rede abrange Europa, América do Norte, América do Sul, África, Médio Oriente e Ásia, ligando as cidades em todo o mundo.